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06 julho 2025

Digimon Adventure - Capítulo 4.3: A Armadilha de Pico Devimon



Em cima de uma rocha, escondida entre os arbustos, brotava uma única flor cujas pétalas tinham a forma de um morcego com as asas abertas, Era um telégrafo sem fio que o conectava diretamente com o castelo.

– Ehm, aqui é Pico Devimon reportando. A busca por recrutas está levando um tempo agora, senhor. Ehm, eu estou ciente de que alguns vão serão um grande acréscimo para nossas lutas em potencial, mas eles são concordaram em se unir a nós tão faciolmente. Se continuarem sendo tão difíceis, eu terei que desistir e procurar outros. De novo.
Sem dar à outra pessoa a chance de responder, Pico Devimon encerrou a chamada rapidamente.
O Senhor Vamdemon raramente falava, mas quando falava, havia poblemas.
Ainda assim, ele reportava as atividades em recrutar membros quando não tinha feito nada disso de verdade. Se ele não fosse capaz de trazer um único recruta, o que ele faria? Tailmon tomaria a frente de novo.

– Aquela maldita Digimon rata que só parece uma gata! – Pico Devimon resmungou, cuspindo xingamentos.
Eu vou trazer recrutas voluntários quando eu voltar pro castelo, ele decidiu. Ele duvidava que acharia alguém impressionante, mas desde que ele tivesse números ficaria tudo bem. A coisa mais importante naquele momento eram as crianças.
A maldita garota humana Sora tinha roubado os Brasões que estavam guardados dentro do castelo. O Brasão do Amor, o Brasão da Pureza e o Brasão da Amizade – de um total de cinco, ela tinha conseguido roubar três.

Se o Senhor Vamdemon descobrisse, ele estaria morto.
Nesse caso, ele tinha decidido, ele colocaria armadilhas para as crianças, então os Brasões delas nunca ativariam. Seriam armadilhas engenhosas que enfraqueceriam os poderes ressonantes dos Brasões.
Pico Devimon estava ciente de sua própria falta de força e achava que sair no braço com os Digimons parceiros das crianças não era uma boa ideia. De fato, ele tinha desafiado a parceira Digimons de Sora pra recuperar os Brasões e fora derrotado facilmente.
Por outro lado, ele tinha grande confiança em sua astúcias e na habilidade de bolar esquemas malignos. No momento, o plano de Pico Devimon estava saindo perfeito. A que tinha o Brasão do Amor estava duvidando do próprio amor e vagando sozinha, enquanto a criança com o Brasão da Amizade estava perdendo o senso de amizade. A criança com o Brasão da Pureza nem precisou da ajuda de Pico Devimon pra cair no egoísmo e na malícia.

E isso não era tudo. Dos dois cujos Brasões não tinham siod achados ainda, a criança com o Brasão do Conhecimento tinha s elivrado do conhecimento sozinho com um acordo, enquanto o pequeno Takeru, destinado ao Brasão da Esperança, estava perdendo a esperança, graças às palavras eloquentes de Pico Devimon.
Pico devimon sabia que tinha sido Takeru e seu Digimon que derrotaram Devimon. Era uma opinião própria de Pico Devimon, mas Esperança era o mais perigoso de todos. TInha o estranho poder de virar o jogo pra você e vence rno último momento. Foi como Devimon fora derrotado. Era por isso que ele tinha que fazer Takeru perder a espernaça por completo.
E Pico Devimon tinha o plano perfeiro pra isso.

Ele ia fazer Takeru comer os Cogumelos do Esquecimento. Como o nome implicava, uma vez que alguém comesse esses cogumelos, todas as memórias seriam apagadas. Se Takeru comesse um, Tokomon seria completamente apagaod de sua memória.
A cesta próxima a Pico Devimon estava cheia até em cima de Cogumelos do Esquecimento que ele tinha colhido mais cedo. Agarrando a cesta com ambos os pés, Pico Devimon voou dos arbustos.



O parque de diversões devia ter sido cheio de cores vivas muito tempo atrás, mas. como se essas cores tivessem sumido pela monotomia da floresta verde ao redor, faltavam pedaços de tinta aqui e ali, enquanto outras partes estavam enferrujadas pela umidade do lago.

Enquanto Pico Devimon voava, o sorriso de diabinho sumiu de sua cara, substituído pela sorriso cuidadosamente construído de um mascote adorável, um que era apropriado para parceiro de Takeru.
Ele amava mentir, então issonão era difícil. Com seu sorriso falso, ele tiraria cada gota de esperança que Takeru possuía.
Ele avistou Takeru no carrossel. Ele ia chamar o nome do garoto quando parou, vendo que Takeru não estava sozinho. Junto a ele estava outro garoto e um Digimon em Treinamento que devia ser seu parceiro. E por fim, ele viu Tokomon, a quem ele achava que tinha se livrado.

Quem era aquele garoto? Ele nunca o viu antes. Mas não tinha como não ser um garoto humano. Poderia ser que o garoto com o Brasão da Coragem, que tinha sido sugado pelo buraco negro com Etemon, tivesse retornado?
Pico Devimon estava preste a dar a volta e achar um lugar onde pudesse estar sozinho e reorganizar as ideias, mas infelizmente Tokomon o viu.
Com os olhos firmes em Pico Devimon,Tokomon disse algo para o garoto que não era Takeru.

Nesse ponto, ir embora era uma ideia ruim.

Cuidadosamente colocanod um sorriso amigável no rosto para que eles não notassem sua agitação, ele desceu na direção de Takeru.
– Ei, Tokomon está de volta. Isso é ótimo. Eu estava ficando preocupado com você – ele disse facilmente, quando o mero pensamenot disso nunca passou por sua cabeça. Poco Devimon relaxou. Suas mentiras ainda estavam em plena forma.
– Você é Pico Devimon?
Vendo os óculos em volta da testa do garoto que perguntou, Pico Devimon confirmou que suas suspeitas estavam corretas. Ele queria perguntar ao garoto como ele tinha retornado do buraco negro, mas isso levantaria perguntas de como ele sabia disso.
Nesse ponto, Pico Devimon tinha decidido fazer todos comerem os Cogumelos do Esquecimento, embora ele lamentaria não poder ouvir a história do o garoto.
– Sim, isso mesmo. Você deve ser amigo do Takeru.

– Taichi. E eu sou Koromon – disse o Koromon aos pés de Taichi.
– Bem-vindos. É um prazer conhecer vocês. Oh, a propósito, eu estava me preparando pra cozinhar. Querem se juntar a nós?
– Comida? – Taichi inconscientemente trouxe a mão ao estômago. – Agora que você falou, nós estamos mesmo com fome. Claro, vamos comer também.
Pico Devimon sorriu alegremente. – Então peguem isso.
Ele colocou a cesta cheia de Cogumelos do Esquecimento no chão.

– São comestíveis? – Taichi perguntou.
– Claro que sim. Podem não parecer muito bons, mas não se enganem. Eles derretem na boca e são macios como um bolo.
Taichi e Takeru salivavam.

– Mas, comer eles crús...  Não teria alguma coisa pra cozinhar eles aí?
– Eu vou pegar um forno.
Dizendo isso, Pico Devimon voou para as ruínas de uma loja de oden debaixo da roda gigante. Quando ele retornou com um forno que funcionava à base de carvão, um pouco de carvão, um abanador para manter as chamas vivas e alguns bambus, Koromon não estava lá.
– Oh? Pra onde Koromon foi?
– Ao banheiro.
– Entendi. Então vamos cozinhar enquanto ele não volta.



Enquanto Taichi gentilmente abanava ps pedaços de carvãoa cesos, o doce cheiro dos cogumelos provocava aidna mais o estômago já roncando de Takeru, fazendo seus olhos brilharem.
Tokomon, de pé ao lado dele, continuava olhando apra o rosto de Takeru de tempos em tempos, mas Takeru teimosamente se recusava a olhar na direção dele. Ele estava ignorando Tokomon.
O que significa que eles ainda não fizeram as pazes, Pico Devimon pensou ligeiramente aliviado.
– Tudo bem, eles estão prontos – Taichi disseespetando um dos cogumelos com um bambu e o antregando a Takeru.

– Eh – Takeru disse alegremente, se preparando apra dar uma mordida. Sò então seus olhos se encontraram com os de Tokomon. Tokomon olhou para ele como se quisesse dizer algo, mas Takeru o ignorou e disse: – Hora de comer!
Pico Devimon estava convencido de que seu plano tinha funcionado quando, logo após isso? – Achachachacha!
Takeru tirou o cogumelo na boca, botando a língua pra fora com uma careta.
– É o que você ganha por morder sem esfrirar primeiro – Taichi disse, rindo da pressa de Takeru. Ele soprou um outro cogumelo e o deu a Takeu.

– Desculpa – Takeru disse obedientemente e enfiou o segundo cogumelo na boca.
E então...
– Não comam esses cogumelos! – Koromon vinha saltando na direção deles de forma frenética.
– Relaxa, eu guardei pra você, Koromon! – Taichi disse com um sorriso irônico, mas Koromon continuou gritando.
– Não, não não! Esses cogumelos são venenosos!
– O que?
Taichi se jogou em cima de Takeru e o fez abrir a boca à força, fazendo-o cuspir um pedaço mastigado do cogumelo que ele estava prestes a engolir.
– Ei, você! O que você estava tramando? – Taichi exigiu saber, rodeando Pico Devimon.
– Eu não estou tramando nada... Você tem alguma prova de que eles são venenosos?

– Prova? Se é uma prova que você quer... – Taichi espetou um cogumelo cozido e o enfiou no nariz de Pico Devimon. – Então coma.
– Eh...
Pico Devimon recuou.
Vendo isso, Taichi sorriu triunfante. – Se você não quer comer, de que prova você ainda precisa?
– Droga!
A derrota de Pico Devimon era mais que humilhante para ele. Ele estava tão confiante em sua habiidade de mentir, mas essas mentiras foram descobertas diante dele.
– Então... Então... – Takeru disse horrorizado. – Esse tempo todo... Tudo era só mentira?

Se já tinha chegado a esse ponto... Eu estava quse lá.
– Sim, isso mesmo. Era tudo mentra. Você é um idiota por acreditar nelas tão facilmente.
Lágrimas caíram como chuva dos olhos de Takeru. Se virando apra Tokomon ao lado dele, ele chorou se desculpando. – Me desculpa, Tokomon.
Tokomon sorriu. – Tá tudo bem, Takeru. Desde que tudo esteja claro agora.
Vendo os dois, Taichi disse: – Aqui – e tirou o Digivice de Takeru do bolso, entregando-o ao garoto. – Não jogue fora de novo.
– Ok – Takeru disse acenando com a cabeça em meio aos soluços.

Tch. Que bando de purralhos irritantes.
Ver Takeru e Tokomon se abraçando enquanto choravam fez Pico Devimon querer vomitar.
Mas ao mesmo tempo, era ele contra apenas dois Digimons em Treinamento. Antecipando que não tinha como ele perder, ele atacou.

– Rajada de Injeções!

– Cuidado, Takeru!
Tokomon saltou na frente de Takeru, protegendo-o. As seringas de Pico Devimon não o perfuravam, mas arranharam a pele de Tokomon, deixando cortes vermelhos.
– Tokomon! – Takeru gritou. O medidor do Digivice na mão de Takeru disparou.

– Tokomon digivolve para Patamon!
Era a primeira vez que ele digivolvia para sua forma Criança depois de sua luta mortal contra Devimon na Ilha Arquivo.
– Bolha de Ar!
Uma bola de ar foi disparada da boca de Patamon, acertando Pico Devimon em cheio na cara.
– Uwah!

Uma sequência de Bolhas de Ar se seguiu. Eram tantas que Pico Devimon imediatamente bateu em retirada, fugindo dali. Ele nem conseguiu deixar qualquer ameaça futura ali.
Como aquele maldito Koromon sabia dos Cogumelos do Esquecimento afinal?

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