quarta-feira, 21 de agosto de 2024

Digimon Adventure - Capítulo 2.1: Engrenagens Negras



A única coisa que eles sabiam de certeza era que eles não estavam em um parque de diversões. Agora fazia quase uma semana desde que eles tinham chegado àquele lugar estranho e eles já tinham viajado quilômetros sem achar uma saída. Se essa área cara fosse realmente um parque temático, Koushiro tinha certeza que ele teria ouvido a respeito no jornal.
– Fora que...  Koushiro pensou enquanto olhava Tentomon voado ao seu lado.  E pensar que criaturas assim vivem aqui...
Sentindo olhar de Koushiro, Tentomon olhou de volta para ele com olhar verde e curiosidade. – Qual o problema, Koushiri? Tem algo na minha cara?
– Ah, não. Não é nada.
Uma joaninha enorme que ele podia envovler com os braços. Não só esse, mas Tentomon falava no dialeto de Kansai, e ele poderia virar um ser ainda maior, assim como Agumon se tornou Greymon. Como esses seres podiam fazer isso, e o que os levou a existir em primeiro lugar?
Nsses últimos dias, as crianças não tinham feito nada além de vagar por aí, procurando um caminho para fugir daquele lugar e voltar para casa. E ao invés de humanos, eles encontraram um grande número de diversas criatura que foram todas classificadas como Digimons. Tinha um que parecia um dragão, outro que parecia um robô, outro que era como um urso de pelúcia de dois anares de altura, e outro que parecia uma bola de fogo em forma de gente. Cada vez que o perigo caía sobre as crianças, os Digimons que estavam com elas pasarriam por uma tal "digievolução", e resolveriam a situação de algum modo. Até o Tentomon de Koushiro "digivolveu", se tornando um besouro rinoceronte do tamanho de um caminhão.
Todavia, talvez porque manter essa forma consumisse muita energia, Tentomon retornava ao seu tamanho anterior depois das batalhas. Por razões que não podiam ser explicadas, Tentomon não regrediria além para sua forma menor, Mochimon. Isso valia para todos os outros Digimons deles.
Os únicos entre os sete Digimons que ainda não tinham mostrado suas formas evoluídas eram o Digimon do garoto mais velho Jou, Gomamon, e o Digimon do meino mais novo Takeru, Patamon.
–Me pergunto por que é chamada de evolução – Koushiro refletiu, dessa vez expressando seus pensamentos a Tentomon. – Quero dizer, normalmente a evolução consiste de uma espécie inteira mudando lentamente ao longo do tempo. As mudanças que você e seus amigos sofreram são mais como uma transformação. Cada um se transforma em algo grande demais para chamar de evolução.
– Bem, eu não sei a resposta também – Tentomon respondeu. – Eu não sei explicar, mas tudo que eu sei que isso não é uma trnsformação, mas uma eovlução. Digievolução.
Conforme eles caminhavam, Koushiro perguntou muitas coisas a Tentomon sobre essa região e sobre os Digimons. Com isso, ele não conseguia deixar de sentir um certo auto-escárnio no fundo de sua mente. Ele nunca foi de falar tanto com um estranho, mesmo se o estranho em questão sequer fosse um ser humano.
Nos dias antes de sair para o acampamento, ele evitava tomar a iniciativa de conversar com os outros na escola. Ele não gostava de se envolver com eles.
Especialmente, não quando ele nem sabia quem de fato ele era.
Sendo assim, é claro, seus colegas de sala raramente tinham a chance de falar com ele. Muitos pensavam que era muito difícil se envovler com ele, e Koushiro persoalmente não achava isso um inconveniente, então ele não fazia nada para persuadí-los a pensar diferente disso.
Tacihi Yagami era uma das poucas exceções. Já que o currículo escolar deles tinha um requisito de Educação Física,  Koushiro foi forçado a escolher um clube. Foi um mero acaso que ele escolheu o clube de futebol. Ele não teria que encarar outras pessoas sozinho se estivesse em um clube que enfatizasse o trabalho em equipe ao invés de conquistas individuais, e as posições no futebol pareciam mais vagas que no beisebol. Ele sentia que no clube de futebol ele não teria que mudar para se engajar com outras pessoas.
Taichi era um veterano no clube de futebol. Não é que ele fosse extremamente tagarela, mas Taichi tratatava todo mundo sem discriminação, como iguais. Ele não mudava seu jeito, mesmo com Koushiro.
Se Taichi não o tivesse convidado, Koushiro tinha certeza de que ele nunca teria ido ao acampamento de verão.

Eles andaram enquanto a montanha íngreme que os Digimons chamavam de Monstanha Infinita se mantinha à direita deles e o ocenao ficava à esquerda. A direção do sol tinha mudado durante a jornada, então eles sabiam que tinham circulado a ilha: Isso é, se esse lugar fosse mesmo uma ilha. Se eles assumissem que o sol nascia no leste, então eles deviam estar na parte mais ao norte da ilha agora. Como se a terra quisesse dar uma prova física, a temperatura tinha caído bastante e eles chegaram a uma área coberta de neve. Eles tinham andado alguns dias na praia, que eles acreditavam estar na costa sul, apenas para alcançar um campo de neve. Uma área assim sequer existia na Terra?
Como as crianças vestiam roupas de verão para acampar, elas facilmente se encolheram de frio. As roupas quentes que elas deviam usar à noite foram deixadas em suas mochilas no acampamento.
Apenas Mimi e Takeru, que vestiam roupas mais grossas, se animaram  em brincar na neve. O digimon planta, Palmon (que era tão grande quando um bebê e podia andar em duas pernas), bem como Patamon (um hamster do tamanho de um gato, com largas orelhas que batiam como asas mas que o deixavam mais lento do que quando ele andava) estavam com eles. Palmon era o Digimon de Mimi, enquanto Patamon era de Takeru, e suas personalidades eram bem similares às de seus humanos. Em outras palavras, ambos eram crianças sem um traço de apreensão a respeito da situação de todos.
– Estou com fome – Mimi comentou pouco depois de brincar, ao que Jou respondeu irritado.
– Ao invés de dizer isso o tempo todo, por que você não tenta procurar comida você mesma primeiro?
As rações de emergência que Jou estava carregando já tinham sido comidas há um tempo. Logo depois do incidente com Shellmon ter acontecido, as rações foram usadas para nutrir todo mundo. Para o bem ou para o mal, essa ilha (embora Jou não aceitasse isso ainda) era cheia de coisas comestíveis. As crianças encontraram máquinas de venda que funcionavam (embora fosse difícil acreditar que elas recebessem eletricidade), um armazém dentro de uma cabana abandonada que estava cheio de comida, plantas silvestres, e um punhado de outras coisas que elas não sabiam nada a respeito além de serem comestíveis.
Os Digimons estavam muito familiarizados com esse tipo de comida e as crianças não tiveram problemas em ter coisas para comer e beber todos os dias. Claro, se elas não tivessem o conhecimento de seus Digimons, elas não teriam aprendido isso tão facilmente. Jpu não conseguia lembrar exatamente do que tinha aprendido lendo todos aqueles livros de sobrevinência na ilha para jovens adultos, então ele era secretamente grato pela ajuda dos Digimons. Mas agora...
– Qual o problema com vocês, gente? – ele continuou. – Vocês não percebem a situação em que estamos agora? Nós temos que encontrar os adultos rapidamente e conseguir ajuda deles para sair desse lugar, nós temos que achar um lugar para dormir essa noite, e como nós não podemos deitar num lugar frio assim, nós temos que começar uma fogueira antes que o só se vá! Temos muitas coisas a fazer, e ainda tudo que vocês fazem é reclamar!
Oh, não. Eu falei demais. Mas antes que a consciência de Jou tivesse tempo de alcançar sua boca e estrangulá-la por ser tão rude, Mimi começou a chorar.
– Mas, mas, mas...! – ela lamentou.
Mimi continuou a soluçar até ouvir Sora gritar que tinha achado comida. Sora precisou gritar a plenos pulmões para que sua voz pudesse ser ouvida o bastante acima do choro de Mimi.
A antecipação de comida – ou, para ser mais exato, as coisas que Sora tinha achado dentro de um refrigerador que ela achava ter comida – aquecendo seus estômagos nessa região fria satisfazia todos. Com rostos brilhantes, todos se reuniram em volta do refrigerador, Jou tinha sido mais lento que os outros a chegar .
Mesmo durante o jantar, Jou se mantinha em silêncio.

A forte luz do sol brilhavaatravés da entrada da caverna em que as crianças tinham durmido, mostrando que um novo dia tinha chegado. A neve que tinha se amontoado do lado de fora fazia as coisas parecerem mais brilhantes que o normal. As sete crianças tinham se enterrado bem fundo na caverna na noite passada para se amontoarem juntas, se protegendo do frio, e não demorou muito para elas perceberem que dois de seus companheiros estavam ausentes.
Ambos Jou e Gomamon tinham sumido.
Os olhos de todos se arrelagaram de uma vez. Foi Sora quem encontrou a carta colocada perto da abertura da caverna. Uma pedra tinha sido colocada em cima dela, então o vento não a levaria para longe.
[Estou escalando a montanha para ter certeza se esse lugar é ou não uma ilha. Por favor, fiquem aqui e esperem por mim.]
A montanha Infinita se elevava diante dos olhos deles do campo de neve em que estavam agora. Por parecer uma torre íngrime, ela parecia ser bastante alta, mas agora que estavam mais perto, as crianças podiam ver que não era tão alta quanto elas originalmente imaginavam. Mesmo assim, isso não significava que era uma montanha fácil para Jou e seu pequeno Digimon, que ainda não era capaz de digivolver, escalarem com sucesso.
– Ele deve ter se sentido terrível pelo que aconteceu noite passada, esse tempo todo – Sora sussurrou.
Quer ele tivesse ouvido ou não, Taichi disse: – É perigoso ir até lá sozinho. Vamos ajudá-lo. Com o Digimon da Sora, eu e Agumon vamos chegar lá mais rápido. O resto de vocês, pessoal, pode alcançar a gente depois.
Em tempos assim, suas decisões vinham rápidas como a luz. Taichi geralmente agia sem dar uma explicação mais detalhada, mas seu raciocínio era sólido.
– Piyomon digivolve para Birdramon! – o Digimon rosado de Sora, Piyomon, sempre agia como uma criança mimada, mas agora que mudara de forma em um grande pássaro de fogo feroz.
Como era de se esperar das chamas que envolviam seu corpo, a temperatura era muito alta para alguém subir em Birdramon, mas Taichi, Agumon e Sora podiam se pendurar em seus dois pés com garas. Essa era a única parte de Birdramon que era um pássaro normal.
Pendurado com Agumon em uma das pernas de Birdramon como se estivesse pendurado num teleférico de uma estação de esqui, Taichi olhou para baixo e gritou: – Ei, Yamato, estou contando com você para cuidae deles!
– Entendi! Deixa comigo! – foi como o garoto loiro respondeu, mas quando Yamato olhou para trás, ele não pôde deixar de soltar um suspiro. Tinha seu irmãozinho, o menino da quarta série que mal falava e era seguido por uma joaninha que falava no dialeto de Kansai, e a colega de classe dele que falava pelos cotovelos em voz alta sobre tudo que pensava.
A Montanha Infinita pairava acima de suas vistas.

Mas na realidade, a momtanha tinha uma longa estrada bem desgastada incorporada nela, que levava até o topo, e não era impossível para uma criança do fundamental escalá-la. Gomamon saltava firmemente ao lado de Jou. Seu corpo branco era exatamente como o de uma foca, incluindo suas nadadeiras, então ele não reclamou de escalar. Na verdade, ele continuava comentando atrevidamente coisas como:
– Jou! Eu vou deixar você pra trás se você não se apressar.
– Olha quem fala! Eu é que vou te deixar pra trás se você for devagar! – Jou atirou de volta, enquanto silenciosamente pensava que ele nunca tinha falado tão imprudentemente assim com seus amigos na escola e no cursinho. – De qualquer modo, é ótimo que começou a esquentar desde que começamos a escalar essa montanha.
– Mas eu sou frote o suficiente aguentar isso até mesmo com o frio.
A dupla continuava se provocando todo o caminho enquanto escalavam. Jou não sabia naquele momento, mas a única coisa que o distraía de se sentir desencorajado em escalar uma monstanha desconhecida por conta própria era o falatório constante de Gomamon.

Uma parte da montanha se abriu sem fazer barulho.
O lado de dentro era como uma caverna mas como nenhuma luz entrava nela, não dava pra dizer quão funda ela era. A única coisa quedava para ver era uma escuridão que parecia saturada de más intenções.
Alguma coisa preta veio correndo de dentro e a divisão se fechou silenciosamente mais uma vez. Não dava para ver a marca da abertura.

Gomamon as viu primeiro: – Ei, olha!
– Engrenagens negras... – Sem pensar duas vezes, Jou puxou Gomamon para perto de se e se escondeu. Muitos dos Digimons que atacaram as crianças nos últimos dias tinham uma engrenagem presa em allgum lugar em seus corpos. as engrenagens negras os faziam perder a sanidade e os tornavam violentos. Para removê-las dos corpos dos Digimons, as engrenagens precisavam ser atacadas com uma quantidade considerável de poder antes que fossem destruídas.
Nenhuma das crianças sabia de onde as engrenagens negras tinham vindo e qual era seu propósito, mas agora Jou disse: – Elas voaram dessa montanha...
Ele olhou para GOmamon.
– Eu não sou estúpido o bastante para esperar que uma dessas coisas grude em mim – Gomamon disse, respondendo à preocupação não falada que Jou sentia. Ele se virou. – Bem, vamos lá, Jou. Ainda tem um longo caminho à nossa frente.

Uma engrenagem atravessou as nuvens enquanto voava a meia altura da montanha. Com um girou súbito, ela adentrou nas costas de um Digimon que estava descendo dos céus - tão duras que metade dela ficou presa fora do corpo do Digimon.
As engrenagens negras podiam não ser completamente feitas de substância sólida. As costas do Digimon não davam indicativo de ferimento ou sangramento. A única coisa que mudou era que os olhos do Digimon (embora só desse apra ver vidro já que ele usava algum tipo de capacete similar a um elmo de soldagem) brilharam com uma luz estranha que parecia do mal.

Não importava o quão desgastado o caminho na montanha fosse, ela ainda era muito íngreme. Porém, nem mesmo Mimi deu um piu de reclamação - não tinha como eles não estarem pensando em Jou. Cada uma das crianças estava ciente de que foram elas que pressionaram tanto Jou que ele se sentiu obrigado a escalar por conta própria.
Yamato e os outros, de algum modo, chegaram na metade do caminho quando avistaram Taichi e os outros, junto com Jou, envolvidos em batalha.
– Olha lá! Birdramon está a ponto de cair – Takeru, que estava na frente, gritou.
– Greymon está lá também. Ah, ele está tentando atacar aquele Digimon que parece um cavalo – Koushiro disse apontando para um Digimon voando no céu.
Entre as brechas das árvores, eles podiam ver Greymon mirar uma bola de fogo no ar acima dele. Mas o caminho estreito da montanha não era largo o bastante para ele firmar seu corpo largo.
O Digimon que eles acreditavam ser o inimigo era um cavalo branco voador. Ao bater as asas, ele rapidamente mudava se direção no meio do ar, e atirava uma bola de luz branca de sua boca.
– Greymon! – Yamato gritou.
Enquanto se remexia, Greymon aterrissou em um lugar mais baixo que era bem mais largo que antes. Foi de lá que as crianças viras as asas ardentes de Birdamon. Brilhando, ela ficou menor e retornou à forma de Piyomon. Ela deve ter gastado uma quantidade colossal de energia para alcançar a montanha.
Taichi correu atrás de Greymon deslizando pelo declive. Yamato e os outros não podiam vê-la, mas Sora deve ter descido também. O Digimon cavalo voador começou a mirar mais de seus ataques naquela direção.
– Gabumon, vamos lá! – Yamato chamou seu Digimon. Quando digivolvia, Gabumon tinha um poder de luta enorme, mas - nisso Yamato hesitou - ele não podia voar. Não era certeza se eles chegariam a tempo ou não dessa vez, e não havia chance dele dedixar Takeru e os outros sozinhos.
– Nós vamos na frente – Koushiro disse para Tentomon. Quando Tentomon digivolvia, ele podia voar facilmente até lá com Kpushiro montado em sua cabeça.
Mas ainda havia um problema. Se Takeru fosse levado junto com o Digimon de Yamato, Kpushiro teria que levar Mimi, Palmon e Patamon. Essa adição reduziria bastante a capacidade ofensiva de Kabuterimon. Afinal, aquele cavalo voador se movia muito rápido. Kabiterimon não seria capaz de lidar com ele efetivamente se tantas pessoas se equilibrassem em sua cabeça.
Mesmo assim, eles não podiam deixar Mimi sozinha: isso era obviamente perigoso. Deliberando o que fazer e incapazes de tomar uma decisão, Yamato e Kpushiro olharam um para o outro.
Mimi, que estava olhadno para cima, agora elvantou a voz com espanto: – Ah! Lá está o Jou!
Virando rapidamente as cabaças para olhar, Yamato e Koushiro voram Jou saltar do penhasco. Ele tinha mirado nas costas do Digimon cavalo voador.
– Ele é tão descuidado!
Jou conseguiu por pouco. Ele tinha se agarrado firmemente a algo nas costas daquele Digimon.
– Ele está tentando tirar a engrenagem negra.
– Não! Cuidado! – Mimi gritou. Incapaz de resistir quando o cavalo voador se contorceu para derrubá-lo, Jou foi arremessado dos céus.
Agora Gomamon saltou do penhasco. Luz explodiu de algum lugar que as crianças não puderam ver, e quando alcançou Gomamon, a luz irradiou de dentro dele, e ele mudou para uma forma maior.
– Gomamon digivolve para Ikkakumon! – Ele se tornou um Digimon tão grande quanto Greymon, seu corpo inteiro coberto de pelos brancos. Ikkakumon se apoiou numa saliência ligeiramente mais alta que a que Greymon estava. Jou aterrissou em suas costas com um quique suave.
– Ah! Ele disparou um chifre!
Yamato e os outros estavam tão surpresos quanto Takeru. O chifre foi lançado pelo ar como um foguete, fogo queimando na ponta da cauda. O cavalo voador desviou, mas o chifre, que parecia que ia cair no chão, se soltou de sua concha, revelando o verdadeiro míssil dentro dele. Esse míssil era o que fazia o fogo jorrar que mudou a direção para mirar diretamente nas costas do cavalo. Avançando rapidamente, como se estivessendo sendo atraído para seu alvo, o míssil explodiu nas costas do cavalo voador. De dentro do feixe de luz que se seguiu, a silhueta da engrenagem negra flutuou para cima e foi pulverizada.
– Ele conseguiu! O Digimon do Jou é tão legal!
Enquanto Takeru e os outros se alegravam, eles viraram seus olhares de volta para Jou e viram que um novo chifre tinha crescido em cima da cabeça de Ikkakumon. Ele não podiam ver a expressão de Jou, estando tão longe, mas eles tinham certeza de qu ele, também, tinha uma expressão alegre no rosto.

Mas na hora que as crianças se reuniram de novo, Jou parecia muito mais deprimido do que eles já o tinham visto. Quando o grupo de Yamato finalmente se juntou aos outros no topo, Jpu estava de joelhos no chão sujo.
– Esse lugar realmente é uma ilha! Não importa para onde nós andemos, nós não podemos escapar daqui!
O topo da montanha era tão amplo quanto um ginásio e eles podiam ver todos os arredores de lá: por onde eles tinham andado, bem como o lado oposto da montanha. Não importava para onde eles virassem, o mar se extendia infinitamente pelo horizonte. Eles não podiam ver nenhum continente ou outras terras dali.
De repente, eles desejavam ter aceitado o que os Digimons disseram mais cedo. Teria tornado as coisas mais fáceis. Eles teriam que continuar vivendo o resto de suas vidas nessa ilha isolada, ou eles deveriam continuar esperando que a ajuda os alcançasse? E mesmo assim, quanto tempo teriam que esperar?
– De qualquer modo, nós deveríamos descer. Não tem como dormirmos aqui à noite – Taichi disse enquanto olhava para baixo com seu único pertence, um minitelescópio. – Ah! É uma casa. Parece bem grande.
Jou levantou a cabeça surpreso, mas imediatamente se perguntou se Taichi só inventou aquela história para todo mundo começar a andar.
– Ah, você não acredita em mim? Estou dizendo a verdade. Olhe. – No minuto que Taichi ergue o minitelescópio do olho ele não conseguia mais achar a casa de novo.
– Tudo bem – Jou disse desanimadamente. – Você não tem que inventar coisas tão óbvias que só vão nos dar esperanças inúteis...
Ele não mostrava sinais de que ia se levantar. Ambos Takeru e Mimi não tinham se recuperado da escalada da montanha também. Agumon, Gomamon e Piyomon estavam comendo para se recuperar da batalha.
Se as coisas continuassem assim, levaria muito tempo para eles começarem a descer a montanha. Felizmente, ou infelizmente, eles não ficariam lá por muito tempo.
– Gwehehehehe!
Um demônio verde apareceu do caminho que Yamato e os outros tinham usado apra escalar. Seu rosto era duas vezes mais largo que uma máscara Namahage, mas tão selvagem quanto. Se as crianças não tivessem visto a boca dele se mexer enquanto falava, elas poderiam pensar que era apenas um adulto normal de máscara.
– Finalmente alcancei vocês. Vocês estão todos mortos!
Toda a metade superior do corpo do demônio era verde. Seus ombros musculosos pareciam tão grandes quanto pequenas colinas, enquanto o comprimento dos braços que se alengavam deles eram tão grandes quanto os de um humano. Quando ele fechava o punho, parecia cinco vezes maior. Em sua mão direita, ele segurava um longo tacape que parecia ser feito de osso. Com um golpe do tacape, a pedra próxima dele foi esmagada em partículas de areia.
O som criado era como uma explosão. Ao ouvir aquele som, as crianças começaram a se mexer pela primeira vez.
– Corram!
Elas não sabiam que tipo de cara demônio era,mas elas sabiam sem sombra de dúvida que ele estava atrás delas. À frente na ponta oposta do topo, Sora gritou: – Tem um caminho por aqui!
Sob sua liderança, todos correram descendo a estrada que ela apontou, como se estivessem tentando rolar até lá embaixo. Depois de ter certeza que os mais lentos do grupo, Mimi, Takeuri e Jou, tinham ido na frente, Yamato ficou para trás. O demônio estava caminhando calmamente atrás deles, mas eles não podiam prever quão rápido ele seria uma vez que começasse a correr.
– Gabumon, você pode digivovler a qualquer hora, certo?
– Sim! Quando você quiser!
Depois de correr apenas um pouco, eles viram que Sora e os outros tinham parado à frente deles. Outra figura meio humana estava bloqueando o caminho. Não era verde dessa vez, embora tivesse um corpo coberto com muitas cicatrizes que parecia mais duro que o do demônio. Além do mais, não pode ser um humano afinal, porque do pescoço para cima estava a cabeça de um leão.
– É Leomon! – Vendo Takeru preocupado ao seu lado, Patamon balançou as orelhas enquanto dizia confortadamente. – Não se preocupe, Leomon é um Digimon da justiça.
– Ele é bem forte, mas é um bom Digimon – Piyomon adicionou.
Então ele não era humano, mas um Digimon. Um bom Digimon, ainda por cima. Sora e os outros sorriram aliviados...
Isos é, até Leomon levar uma mão até a espada presa em volta de sua cintura e dizer: – Crianças Escolhidas........................ Morram.
As palavras foram faladas numa voz lenta e seca, mas Sora podia ouvir a dor. Puxando a espada, com um aperto firme, Leomon assumiu uma postura aberta.
Elas não sabiam o que ou quem essas 'Crianças Escolhidas' eram, mas a única coisa que elas perceberam era que esse Digimon também estava tentando matá-las como o demônio verde.
E falando nele, o demônio verde estava se aproximando por trás. Não havia jeito de escapar da montanha. O com do tacape batendo nas rochas de novo e uma risada rude podiam ser ouvidos atrás delas, enquanot Leomon na frente começou a avnaçar. A espada de Leomon emitia um brilho opaco. Seu passo era surpreendentemente lento.
– Agumon, digivolva agora – Instigado pela voz de Taichi, todos os Digimons digivolveram simultaneamente
– Agumon digivolve para Greymon!
– Piyomon digivolve para Birdramon!
– Palmon digivolve para Togemon!
Diante de Leomon, Greymon se levantou enquanto o pássaro de fogo Birdramon subia aos céus acima deles. Próximo a Greymon estava um cacto com braços e pernas preparando sua pose de luta. Ela era a forma evoluída da Palmon de Mimi, Togemon.
– Gabumon digivolve para Garurumon!
– Tentomon digivolve para Kabuterimon!
– Gomamon digivolve para Ikkakumon!
Encarando o demônio verde estava Ikkakumon, que tinha acabdo de digivovler, balançanco seu chifre na cara do oponente. Perto dele estava um enorme lobo azulado em quem o Gabumon de Yamato tinha digivolvido, Garurumon. Zumbindo acima deles estava o grande besouro rinoceronte em quem Tentomon tinha digivolvido, Kabuterimon.
Sendo seis contra dois, mesmo Leomon e o demônio verde pararam de andar. Cada um dos Digimons das crianças era duas vezes maior que o tamanho de um humano. Mesmo o mesnor deles, Togemon, era daus vezes maior que Leomon.
Greymon se moveu primeiro apra atacar. Logo quando ele estava a ponto de abrir a boca para disparar uma bola de fogo, o som de uma explosão foi ouvido acima de suas cabeças. A pedra perto do topo começou a tremer. Se nada fosse feito, Taichi e os outros seria arrastados num deslizamento do qual eles não conseguiriam escapar.
Greymon disparou fogo, enquanto Garurumon soltou uma longa rajada de chamas pálidas de sua boca; Birdramon abriu as asas amplamente, disparando um bom número de bolas de fogo menores. Ikkakumon lançou uma saraivada consecutiva de chifres explosivos, enquanto Kabiterimon formou uma bola de eletricidade com seus três pares de pernas antes de atirá-la. As pedras perto de cair neles se dissolveram em pedaços pequenos. Um pedaço maior que tinha escapado da barragem de ataques e estava caindo em direção às crianças foi destruído em pedaços menores com um soco rápido de Togemon. Ela estava usando luvas de boxe vermelhas brilhantes nas mãos.
Todas as rochas tinham virado areia, que choveu incensantemente sobre todos. Quando parou e as crianças finalmente levantaram as cabeças. ambos Leomon e o demônio verde tinham desaparecido da trilha da montanha.
– Eles... se foram? – Jou perguntou enquanto ajeitava os óculos.




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