
– Se o que ele disse é verdade, ele não vai fazer mal à Sora.
– Mas não podemos deixar as coisas assim.
– Ei, eu sei disso.
– Mas como nós vamos salvar a Sora?
– Se nós atacarmos ele de frente, isso... seria ruim, eu sei.
– Koushiro, você pode usar a rede para fazer alguma coisa?
– Não posso. A razão porque Etemon não nos descobriu antes foi porque Nanomon... Eu sei que dizer isso não soa muito bem, mas é porque ele nos ajudou. A menos que possamos nos esconder de Nanomon, eu não acho que isso seja possível...
– Então devemos atacar de frente mesmo?
– Hmmm
Conforme as crianças continuavam a discutir a estratégia dentro de um bunker militar que não ficava muito longe da pirâmide, a conversa delas virava apenas um bate boca. Nenhuma delas conseguia pensar num bom jeito de salvar Sora.
Mesmo que elas quisessem atacar de frente, elas sabiam que não tinham gente o bastante do lado delas para entrar numa luta. Sem Piyomon digivolver e sem Sora para ajudá-la nisso, os punicos Diigmons restantes eram os quatro de Nível Adulto Garurumon, Ikkakumon, Kabuterimon e Togemon.
Só então, Takeru, que esteve ouvindo em silêncio o tempo todo, se levantou de repente e ergueu a mão: – Eu tenho uma ideia.
– O que? – Yamato perguntou.
Takeru se endireitou ainda mais e disse: – Eu sei que ele é nosso inimigo, mas talvez Etemon podesse nos ajudar.
As orelhas de Yamato ficaram completamente vermelhas. – DO que você está falando, Takeru? É claro que ele não vai fazer isso.
Mas como se adimirasse a ideia selvagem de Takeru, Koushiro perguntou: – O que você ter essa ideia?
Takeru olhou nervosamente para ser irmão enquanot continuou: – Porque... Nanomon é inimigo de Etemon, certo? Já que somos inimigos também...
Mimi sorriu tortuosamente, pensando que era a típica visão de uma criança da segunda série. Mas perto dela, Jou esfregou a cabeça subitamente com amas as mãos, bagunçando os cabelos.
– Essa... pode ser uma boa ideia,
– O que você quer dizer, Jou? – Mimi perguntou, encarando-o de olhos arregalados.
– Ir até ele e pedir ajuda não vai funcionar, mas se nós armarmos para que Etemon ataque a pirâmide, talvez possamos criar uma abertura.
– Mas isso não seria perigoso? – Mimi peguntou, sobrancelhas franzindo de preocupação.
– Pode ser perigoso, mas eu acho que vale a pena tentar – Kouhsiro disse, vindo ao auxílio de Jou. – Primeiro, se fizer isso direito, pode acabar ocm Etemon e Nanomon atacando um ao outro. Memso que ambos sobrevivam, ele teriam levado um bom dano. Segundo, isso me daria a oportunidade de aprender mais sobre a segurança da pirâmide. Se só ficarmos esperando pra ver, o perigo não vai mudar, então eu concordo com a ideia do Jou.
– Eu também – Yamato acenou com a cabeça, um olhar sério em seu rosto. Então ele pôs a mão na cabeça do irmão mais novo pelo bom trabalho. Ele queria mesmo era lhe fazer um cafuné, mas ficou com vergonha com todo mundo olhando.
Enquanto o debate acontecia, Taichi estava sentado num canto do bunker com a boca fechada. Agumon estava perto dele, com o mesmo semblante de Taichi.
Jou estava dividido se devia chamá-lo ou não, e então decidiu ao menos perguntar a opinião dele: – Taichi? O que você acha?
– Acho que está tudo bem. Então o que eu deveria fazer? Se precisam de alguém para atrair Etemon, eu vou me voluntariar, mas vocês vão me levar até ele?
Da forma como ele disse, parecia que ele tinha ciência de que não seria parte da força de ataque.
– Não, Tentomon pode fazer isso –Yamato disse.
– Eh, eu? Bem, é verdade que eu sou o único aqui que pode voar, então acho que é o jeito – Tentomon assentiu, com compreensão em seu rosto.
– Taichi, por que você não protege o Takeru? – Koushiro sugeriru.
– Ok – Taichi disse, concordando.
Mas como sua expressão parecia terrivlemnte triste, Takeru, pequeno como era, entendeu a situação e lhe fez uma reverência esperta e profunda: – Taichi, estou aos seus cuidados.
Depois de acorrentar sua refém Sora à parede, Nanomon usou sua mão consertada para mexer no teclado do computador, a uma velocidade que não dava para acompanhar com os olhos.
Ele tinha mudado o sistema e os programas de rede com grande habilidade, sem quaisquer que seus inimigos notassem. Etemon, Vamdemon e os Mestres das Trevas por trás deles (SERÁ QUE ELES JÁ TERMINARAM DE SELAR AS QUATRO FERAS SAGRADAS?) pareciam pensar que mudando a ordem do mundo seria mais fácil controlá-lo, mas, como ele tinha mencionado, Nanomon não concordava.
Nanomon, que tinha processos de pensamento maiores que os desses tolos combinados, sem sombra de dúvidas, procurava trazer o caos ao mundo, o que ele achou irônico já que Etemon e os outros procuravam ordem. Além disso, Nanomon tinha um plano secreto.
Ao libertar alguém do outro lado da Parede de Fogo (MESMO UMA VEZ SÓ É O BASTANTE) nesse mundo, a presença dele por si só causaria distorções para se soltar de vez.
Nanomon não tinha ideia de quanto poder esse ser detinha ou mesmo se podia ser controlado.
Ainda assim, se ele acabasse por destruir aquele mundo, Nanomon não ligava. Mesmo se só por um curto período de tempo, desde que causasse pânico a Etemon por desonrá-lo (DROGA, SÓ DE LEMBRAR JÁ ME DEIXA IRRITADO) e aos outro patifes atrás dele, seia o bastante apra satisfazê-lo.
Nanomon não percebera... mas os rancores que se enraizavam em seu coração, quando ele não deveria sentir qualquer emoção pra começo de conversa, eram devido a um erro fatal que apagado um dos circuitos de pensamento que Etemon destruíra.
– Vão atrás dele! Atrás dele! – O cuspe de Etemon saía voando enquanto ele gritava com o Gazimon perto dele do banco do passageiro.
A forma azul de Kabuterimon em retirada era pequena na parte superior direita do vidro da frente, mas ele podia ser visto.
– Ele honestamente esperar escapar de mim? Que idiota?
A cobertura de vinil que Mimi tinha trazido para o acampamento sem dizer ao pai acabou por vir a calhar inesperadamente. Uma vez que as crianças se escondessem embaixo dela, ninguém poderia distingui-las do solo arenoso ao redor.
– Parece camuflagem – Yamato disse ironicamente. Ele pensava que o sistema de segurança da pirâmide certamente não estava esperando que o grupo usasse métodos tão infantis.
Foi Jou quem deu a ideia. Ele até chegou ao ponto de nomear a estratégia de "Floresta de Macbeth", mas nem Yamato nem Mimi tinham interesse o bastante em perguntar por quê.
Ainda assim, embora ele normalmente fosse o mais desajeitado, mesmo Jou achava estranha para si mesmo que sua cabeça estivesse trabalhando mais rápido que o normal para esse plano. Ao mesmo tempo, ele se preocupava que suas ações pudessem, de algum modo, levar ao ato mais desajeitado de todos e Jou esperava fortemente que isso não os levaria a um fim mortal.
– Ah, lá está ele! – Gabumon gritou no ouvido de Jou.
Jou não podia ver, mas ele ouviu o zumbido das asas gigantes ficando mais alto e sabia que Kabuterimon, com Koushiro em cima dele, estava retornando de seu trabalho cumprido.
– Pessoal, não baixem a guarda! – Jou avisou, falando mais para si mesmo.
As câmeras de vigilância o informaram da chegada de Etemon quando seu grande trailer puxado por um Monochromon surgiu.
POR QUE ETEMON? Nanomon pensou suspeitosamente. Ele não devia ter cometido nenhum erro ao cobrir seus rastros. Etemon, de algum modo, descobriu que ele esteve adulterando o sistema da rede?
Mesmo enquanto pensava nisso, as mãos de Nanomon não paravam o trabalho.
A interferência com a "Parede de Fogo" seria suficientemente capaz de dominar o Digimundo, mas sua defesa estava segura. Os Agentes já tinham protegido a Parede de Fogo e mesmo depois que um dos Mestres das Trevas, Piemon, os eliminou, não havia mais sinal deles por aí. Mesmo assim, o sistema de defesa da Parede de Fogo continuava funcionando.
Mas não importava, isso não estava além de suas capacidades. De fato, quando os Agentes ainda estavam ativos ele já tinha hackeado os sistemas deles uma vez.
Ainda assim, a Parede de Dogo estava lhe dando trabalho.
O alarme persistia, perguntando a ele o que fazer quanto a Etemon.
Durante uma pausa em seu trabalho, Nanomon digitou o comando "DELETAR TODOS OS INSTRUSOS" no sistema de segurança da pirâmide.
Taichi e Takeru sabiam que a luta tinha começado quando ouviram o som de explosões e viram a fumaça resultante.
Os dois estavam esperando a postos no bunker militar que eles tinham usado para realizar a conferência estratégica. Bem, esperando a postos era um jeto de falar; na realidades, eles tavam se escondendo.
Taichi tinha experimentado algo similar apenas uma vez na vida antes.
Foi numa partida de futebol. No último jogo, ele tinha tão ansioso que deu um carrinho perigoso na defesa do adversário, ganhando um cartão vermelho como resultado. Por causa disso, Taichi tinha sido deixado de fora da escalação titular no jogo seguinte e ficou no banco.
Mesmo agora, ele conseguia se lembrar do que Sora lhe dissera antes daquele jogo.
– Eu preciso te agradecer, Taichi. Como você ficou de fora, eu posso ser aquela que marca os gols pra variar.
Ela estava brincando, é claro, para que Taichi não se sentisse deprimido. Ainda assim, ele não tinha se sentido tão mal antes.
Agora era diferente.
Depois da luta contra Cyclomon, Sora tinha dito: – Por que você não tenta se desafiar de novo? Eu te conheço. Você vai conseguir. Eu acredito em você, Taichi.
Essas palavras foram mais gentis que qualquer coisa que ela já tinha dito a ele desde que eles se conheceram. Normalmente, ela estaria fazendo piadas, mas a razão pela qual ela não tinha feito isso er aporque ela sabia que ele aflito mais do que antes.
Agora Sora estava dentro da pirâmide. Mantida refém por Nanomon.
Droga, eu deveria ser o primeiro lá tentando salvá-la.
Ele podia sentir lágrimas de frustração ameaçando escorrer de seus olhos.
Foi nesse momento que Taichi ouviu uma voz atrás dele.
– Hoh, finalmente achei vocês, pi. Gennai me pediu para vir aqui, pi.
Ao se virar, ele viu um Digimon alado, rosa e redondo, flutuando acima dele.
– Ukiiiiii!
Etemon gritou com raiva quando um canhão laser que aparecera do lado da pirâmide explodiu seu trailer, seus orgulho e alegria, em pedacinhos.
– Aquele maldito Nanomon, o que ele está tentando fazer? Me desafiar? Então ótimo, eu vou dar um jeito nele! Eu não vou me segurar dessa vez, ah não! Depois que eu esmagá-lo em pedaços eu vou transformá-lo em sucata de metal!
E então ele enviou ordens em massa aos Digimons escravizados pelos cabos pretos.
– Vamos, queridinhos! Ataquem"
– Canhões lasers dos lados.
– Acho que as minas terrestres são um problema maior.
Conforme notavam as várias funções que o sistema de segurança da pirâmide tinha ao atacar o exército de Etemon, Yamato, Jou, Koushiro e Mimi estavam discutindo a melhor e mais segura maneira de entrar na pirâmide.
– Será difícil nos aproximarmos pela frente – Koushiro disse. – Ajudaria se o grupo de Etemon abrisse um buraco na lateral em algum lugar.
– Ei, ei, confiar nos outros pra ajudar?
– Se houver um buraco, eu posso usar minah Hera Venenosa pra colocar a gente dentro.
– Mas nós não sabemos como as coisas estão do lado de dentro. Pode estar cheio de armadilhar.
Mais uma vez, ao invés de se preocupar com circunstâncias mais incomuns, eles estavam mais frustrados com bolar um plano amador que não poderia ser baseado em qualquer coisa essencial.
– Então o que, tudo que nós podemos fazer é sentar e assistir?
– Eu não disse isso!
– Ei, ei. Vamos continuar d eolho na situação um pouco mais – Koushiro interrompeu, impedindo que Yamato e Jou de começarem uma briga. Mas mesmo Koushiro não achava que ele conseguiriam bolar uma boa ideia se eles continuassem só assistindo. O melhor que eles podiam fazer era esperar que Etemon e Nanomon atacassem um ao outro ao mesmo tempo e tombassem...
– Agora, vamos começar o seu treinamento, pi –o Digimon fada que se chamava Piccolomon disse.
– Treinamento? Eu não tenho tempo para treinar.
Eles estavam no meio de uma batalha e ele tinha que fazer uma viagem despreocupada para treinar? Taichi se enfureceu.
– Você vai ter muito tempo, pi. O tempo não se move dentro da minha barreira, então você pode treinar o quanto quiser até ficar satisfeito, pi.
– Sério? Que tipo de treinamento você está falando aqui?
– Pensar sobre o que você deve fazer para treinar é outra parte do treinamento, pi. E também, não só bom procurar uma resposta, pi. Até onde você sabe pode não haver uma, pi. Mas se você ganhar algo, significa que seu treino foi um sucesso, pi.
– Ganhar algo... tipo uma dica pra digivolver?!
– Você gostaria de tentar, pi? Ou não, pi?
Vendo Taichi hesitar, Takeru sorriu brilhantemente e disse: – Taichi, você deveria ir. Eu tenho Tokomon comigo, nós dois podemos nos proteger.
Takeru parecia achar que Taichi estava se segurando porque não queria deixar o garoto sozinho. Mas na realidade, tudo que Taichi pensava era sobre se mesmo. Ele não tinha nem levado Takeru em consideração.
Era o mesmo de antes. Taichi não tinha pensado nem um pouco nos sentimentos de Agumon ou dos outros. Ele tinha sido pego pela excitação por completo, tinha se apressado sozinho, tinha tropeçado e caído sozinho...
... mesmo que ele tivesse amigos como Takeru, que, apesar de ser muito jovem. sabia como tratar pessoas como ele com bondade.
– Você não precisa se preocupar com esse menino, pi. Eu vou protegê-lo com minha vida, pi. Pode não parecer, mas eu sou um Digimon de Nível Perfeito, pi.
Taichi se decidiu.
– Eu vou aceitar o treinamento –ele disse. – Mas não vai ser por mim. Vai ser pelo Takeru. Por Agumon. Por todo mundo. Eu vou fazer o melhor que eu posso.
Quando Taichi passou pela barreira de Piccolomon, por alguma azão ele sentiu uma nostalgia agridoce varrê-lo.
Por quê? O cenário parecia familiar. Quando foi? Um passado distante. Sua infância? Não havia qualquer nuvem no céu, mas o cenário em volta dele parecia arrastado e cinza. O lembrava daquela vez em que ele experimentou os óculos de Jou por diversão e só conseguia ver coisas borradas.
Houve um som de batida, seguido por um:
– Ah, cara – uma voz de criança gritou.
– Ah, cara – uma voz de criança gritou.
– Tem alguém aqui – Agumon disse perto dele em voz baixa.
– Sim. Vamos checar.
Ele estava em cima de uma ponte. Havia um rio seguindo por baixo que ele não conseguia ver muito bem a pricnípio, mas uma vez que o cheiro podre chegou ao nariz de Taichi disparou memórias que ele tinha esquecido, e ele podia ver a superfície do rio claro como dia. Era um rio sujo e lamacento, cheio de sacolas d eplástico de uma loja de conveniência que flutuavam correnteza a baixo quando não eram pegas em rochas ou moitas.
Taichi lembrou. Era o lugar onde ele brincava frequentemente quando criança;
Squeak, squeak.
Uma única bicicleta passou bem do lado de Taichi. EMpurrando os pedais estava seu eu mais novo, um Taichi mais jovem...
... que imediatamente perdeu o equilíbrios e caiu de lado junto com a bicicleta. Para uma batida leve, fez um barulho alto. O rosto, cotovelos e joelhos do Taichi mais novo estavam vermelhos com arranhões enquanto ele se via enrroscado debaixo da bicicleta.
Foi quando ele tinha completado sete anos. Ele não se lembrava o que causou isso, mas Taichi queria andar de bicicleta com as rodinhas. Se a memória não o enganava, ele tinha treinado desde de manhã até anoitecer, pensando que ele seria capaz de pegar o jeito em u dia, e quando ele chegou em casa sua mãe estava tão preocupada seu estava que gritou com ele.
O Taichi mais novo segurava as lágrimas enquanto se levantava e montava a bicicleta de novo.
Enquanto parte dele pensava o quão familiar tudo aquilo era, outra parte se sentia culpada que ele estava perdendo tempo ali, mesmo que o tempo tivesse parado, e isso fazia Taichi se sentir impaciente.
Qual era o ponto de recriar essa memória em primeiro lugar? Que tipo de treino isso deveria lhe dar?
Não desista. Continue o trabalho duro e a resposta virá um dia –– era isso? Mas algo parecia errado. Piccolomon disse a ele que não havia resposta. Então o que era?
Taichi moveu o olhar do seu eu mais jovem para o brasão que ele segurava com a mão. De acordo com Piccolomon, o brasão tinha um nome. Era chamado "Brasão da Coragem".
Coragem, huh...
Taichi se lembrava do momento em que conseguiu aquele brasão. Ele deixou os amigos correrem na frente e se preparou para morrerquando jogou pedras em Etemon. Aquilo era coragem.
Em seguida, ele se lembrou de quando Skull Greymon digivolveu. Para fazer Greymon digivolver para o Nível Perfeito, ele se jogara na frente do Greymon inimigo. Deve ter sido outro tipo de coragem também.
Então qual era a diferença entre essas duas coragens? Agora que ele pensava nisso, a última parecia bastante calculista. Para fazer Greymon digivolver para Perfeito, ele tinha se forçado em uma situação para que a coragem saísse. Era isso?
Enquanto ele pensava isso, o Taichi mais jovem perdia a paciência.
– Eu não consigo! Eu não consigo andar de bicicleta!
O lábio de Taichi se contraiu involuntariamente. Aquilo tinha aocntecido antes. Ele tinha esquecido aquilo tudo. Aparentemente memórias eram inventadas, então você podia esquecer qualquer coisa inconveniente que tivesse aocntecido com você.
– Taichi. O que n´so devemos fazer? – Agumon perguntou preocupado.
Mas Taichi disse: – Nada. Eu não sou o tipo de cara que desiste assim tão fácil.
E então ele sentou contra o trilho da ponte e assistiu silenciosamente enquanto seu eu mais jovem se debatia.
Eu sou muito teimoso, se é que eu posso dizer, Taichi pensou com admiração exasperada. Por que eu estou me esforçando tanto...
Enquanto o rosto do Taichi mais jovem vazava com lágrimas, ele continuava voltando para a bicicleta de novo e de novo. Cada vez ele caía, xingava, fazia barulhos abusivos entre os dentes e até começava a lamentar que não conseguia.
Uma batalha viciosa era travada do lado de fora da barreira (oh, mas desde que o tempo não passa aqui, acho que é estranho dizer isso), mas de algum modo Taichi tinha perdido o interesse nela.
Quanto tempo já tinha se passado?
O jovem Taichi de repente gritou de alegria e orgulho.
– É! Estou andando" Estou andando de bicicleta sem as rodinhas!
E estava mesmo –– balançando de forma instável, sim, mas ele estava andando de bicicleta.
Vendo isso, Taichi olhou para seu eu mais jovem com carinho e disse silenciosamente: – Bom trabalho, Taichi.
Nesse momento, Taichi sentiu como se tivesse agarrado algo. Não era uma resposta clara, mas alguma coisa fraca e distante. Mas ainda era algo.
Taichi não estava ciente do que era, mas –– talvez provavelmente fosse para reconehcer e aceitar a si mesmo. Não importa quem fosse, todo mundo tinha algo faltando e todo mundo cometia erros. Mas se tudo que alguém fizesse fosse se preocupar com as partes ruins, ele só fazria mais difícil para si mesmo ver o que havia de bom sobre sei.
Isso não era uma resposta. Era só uma explicação.
Talvez fosse isso que Piccolomon estava falando.
Taichi se empurrou do muro e falou com Agumon.
– Vamos, Agumon. Todo mundo está esperando a gente.
Seu rosto brilhava fresco pela primeira vez em dias, como se uma sombra tivesse se desfeito nele.
PRÓXIMO CAPÍTULO