segunda-feira, 4 de dezembro de 2023

Digimon Seekers 3.11 - Unidade 11: Desaparecidos em Combate Digital Parte 11


"Meu nome é Kosuke. Kosuke Kisakata", disse o homem, finalmente revelando sua identidade a Eiji.

"Kosuke. Prazer em conhecê-lo", Eiji retornou.
"Tem certeza de que quer que ele saiba disso?"
Dorumon perguntou, com preocupação aparecendo em sua voz.
Eiji não tinha a sensação de que ELE fosse uma preocupação especial. Dorumon provavelmente tinha essa postura cautelosa com tudo e todos.
A atitude deles era apenas chocante, mais severa em contraste com a auto-absorção de Loogamon e a travessura de Pulsemon.
"É apenas  justo. Eu já sei qume ele é".
"E eu que pensei que um pouco de assimetria saudável facilitaria a negociação..."
"Esse é um sobrenome incomum: Kisakata".
Eiji disse, quebrando a discussão pedante que estava se formando entre Kosuke e Dorumon. Eiji sentia que a conversa seria mais problemática se Darumon falasse, então se dirigiu para falar direto com o homem.
"Supostamente tem raízes no nordeste do Japão, em Tohoku. É escrito com o kanji de elefante e a metade ‘gata’ vem de Niigata. Mas já vivi o suficiente da minha vida on-line e não tenho muitas oportunidades de usar meu nome verdadeiro atualmente".

Com a chegada do GriMM e seu conjunto de serviços econômicos o mundo entrou numa era na qual um cracker em tempo integral poderia basicamente viver toda a sua vida online, a ponto de seu nome de usuário ou conta poder se tornar seu nome real.


"Então quem o velho Tartarus está procurando exatamente?", Loogamon perguntou.
"Você disse que antes que era alguém importante", Eiji acrescentou procurano mais informações e observando a reação do homem, Kousuke.
"Isso aconteceu quando eu ainda era um estudante universitário".
"Então foi há tempo assim?", Eiji perguntou, meio que brincando.
"Então acho que vai ser uma longa história", Loogamon murmurou enquanto se sentava.
"A descoberta do Mundo Digital, a descoberta dos Digimons, o desenvolvimento do Digimon Dock e da tecnologia do Link Mental... Tudo isso aconteceu antes de você nascer, Eiji".
De fato, muito tempo atrás. Eiji até ficou surpreso.
A história do Mundo Digital não era exatamente algo que você aprendia na escola ou em resumos num vídeo de cinco minutos na Internet Então, novamente, não era como se ele pudesse checar a veracidade dessas informações se quisesse.
"Fui uma das primeiras pessoas que conseguiu fazer o Link Mental. Na época, ainda era uma tecnologia imatura, menos precisa e mais perigosa do que é hoje em dia, em grande parte pela limitação de hardware. Isso nos impedia de usá-lo por muito tempo".
Kousuke disse, sem entrar demais em detalhes técnicos.
"Eu era parte de um pequeno grupo de pessoas que seriam as primeiras a ver o Mundo Digital com os próprios olhos e explorá-lo via Link Mental. Durante a execução desse plano, um dos companheiros que me acompnhava na missão se tornou DECD. Claro, não tínhamos um termo para isso na época".

Então Kousuke tinha perdido alguém também. Alguém que desapareceu na Rede durante o Link Mental com seu parceiro Digimon.
Quanot mais Kousuke falava, mais Eiji sentia sua dúvidas com relação a ele diminuírem, substituídas por um profundo sentimento de empatia.

(Nós somos iguais?)

Tartarus... Kousuke...
Esse cracker lendário tinha passado sua vida tentando salvar alguém que se tornara DECD.

Essa era sua história...

"Foi por isso que me tornei um cracker, só isso", continuou Kosuke.
Ele abriu um monitor virtual exibindo uma postagem no quadro de avisos do GriMM. Era um tópico pedindo informações sobre algo que Eiji reconheceu imediatamente.
"Um Black Agumon".
Eiji gritou.
Era um caso de captura de Digimon pelo qual ele viu uma recompensa de 100 milhões de DC há pouco tempo. Marvin disse a ele que isso era apenas alguns trocados para Tartarus.
"Este Black Agumon era o Digimon parceiro do tripulante que se tornou DECD. Quero encontrá-lo".
"E o seu amigo – o corpo, no mundo real – esteve em coma todo esse tempo?", Loogamon perguntou.
"Sim", Kosuke respondeu, acrescentando que essa pessoa estava sendo mantida em um centro médico especial no exterior.
Ele supôs que eventualmente precisariam transferir Leon da ala médica do LDD para o mesmo centro de atendimento especializado..
Embora, ele foi advertido, não houvesse nenhuma prova de que o corpo naquele coma pudesse ser mantido vivo indefinidamente.

"No entando, eu nunca encontrei nenhuma pista concreta sobre o paradeiro do Black Agumon", disse ele finalmente.
Não havia muita esperança de que ele o encontrasse.
"Suponha que você o encontre – o Digimon parceiro, quero dizer. Você pode salvar a pessoa que se tornou DECD?", Eiji perguntou.
O Professor Ryusenji, é claro, disse a ele que quando alguém se tornava DECD, sua consciência se funde com o DigiNúclei de seu parceiro Digimon.
Eiji não conseguia imaginar como tudo aquilo funcionava, pois ele mesmo não tinha experimentado isso, mas ele definitivamente sabia que 'não era bom'.

"Acreditamos que os pacientes DECD perdem a capacidade de autoconsciência".
Dorumon respondeu.
"Uh...huh..."
Eiji disse hesitantemente. Ele não tinha certeza do que isso significava.
"Supondo que um Digimon que se torna DECD não retorne, esperamos que a fusão da consciência de uma pessoa com o DigiNúcleo levaria a erros graves também no Digimon parceiro", continuou Kosuke, seguindo completamente outra tangente.

Se a pessoa estivesse apenas inconsciente, os próprios Digimon poderiam pelo menos enviar mensagens para um aliado cracker ou hackers ou, na pior das hipóteses, para a DigiPolícia.
Teoricamente, pelo menos. Não houve casos conhecidos de que isso realmente tenha acontecido.
O que era pior, Leon e Kazuchimon caíram através de uma turbulência nas Profundezas além do Firewall. Mesmo que dessem sorte e conseguissem escapar do Cavaleiro Real, ele quase não teria esperança de encontrar o caminho de volta por conta própria.

"Mas há esperança", Kosuke disse, compartilhando alguns dados de seu Digimon Linker.
"Ah", Loogamon arrulhou quando se levantou e tocaram a ponta do nariz no arquivo de dados.
"Calma, cachorrinho. Isso não é comida", Dorumon repreendeu.
Eiji ficou brevemente maravilhado com a facilidade com que Loogamon foi atraído pela promessa de algo para comer.
Ele era modelado a partir de um lobo, mas de alguma forma era completamente inadequado para qualquer tipo de dever de cão de guarda, dado o quão motivados por comida ele era.
O arquivo de dados foi aberto em um modelo 3D hololizado.
"Uma seringa?"
Eiji murmurou baixinho.
"Ah!"
Loogamon gritou, recuando até encostar as costas na parede.
"O que? Você tem medo de injeções?"
Eiji disse com um sorriso malicioso.
"Ok, eu odeio agulhas, e daí?! Cale a boca!"
Loogamon disse com desgosto.
"Meu velho cachorro também odiava, agora que penso nisso".
"Desculpe, reação involuntária", Loogamon disse, se recompondo apressadamente e olhando para Kosuke irritado.
Dorumon, ficando cada vez mais impaciente, começou a explicar rapidamente a situação em um esforço para evitar novas digressões.
"Sim, uma seringa, como você pode ver, cheia de remédios feitos sob medida para pacientes DECD"
"Remédio... Então você PODE curá-los?!"
Eiji exclamou.


Os dados nesta seringa poderiam realmente acordar Leon do coma?

"Ela contém um tônico... um estimulante de uso médico".
"Er...ok", Eiji disse, surpreso com a descrição assustadora de tudo isso.
Isso o lembrava dos tipos de drogas perigosas que ele deveria evitar.
"Deveria, em teoria, separar a consciência humana do DigiNúcleo, abrindo uma janela para o retorno da autoconsciência".
"E você tem certeza de que isso é possível?"
"Bem, a droga foi originalmente formulada com o objetivo de prolongar a duração do Link Mental com segurança".
"Ah, é?"
"Em termos mais simples, o medicamento aumenta o foco".
"Então, tipo essas coisas?", Eiji disse, pegando sua bebida energética.
Um pequeno aumento de energia para que você possa manter o Link Mental por mais um tempo. De qualquer forma, fazia sentido para Eiji.
"Os efeitos colaterais impediram que fosse amplamente utilizado, mas mostrou-se promissor como uma droga que poderia ser capaz de separar a consciência de um paciente DECD do DigiNúcleo de seu parceiro Digimon. Inteiramente em testes simulados por IA, é claro".

Os referidos experimentos foram conduzidos com Digimon reais, usando uma cópia em IA da consciência de uma cobaia humana para simular a consciência de um paciente DECD. Quando o medicamento era administrado, a simulação determinava que a cópia IA ​​da consciência poderia ser separada com sucesso do DigiNúcleo.

"Então, se dermos isso ao Leon..."
"Não. Não podemos dar isso ao corpo físico de Leon Alexander na ala médica do LDD. Temos que Dar dar a injeção no seu parceiro Digimon, onde quer que ele esteja no Mundo Digital", Dorumon corrigiu.
O modelo 3D da seringa cheia de medicamento continuou a flutuar no ar diante deles, girando lentamente no lugar.
"Ah ok. Então, tipo, Marvin desenvolveu isso ou...?"
"Não, isso foi fornecido por um laboratório de pesquisa".
"Oferecido? Qual laboratório—?"
"O D4. Laboratório do Professor Ryusenji", Dorumon respondeu, chamando a atenção de Eiji.

O próprio LDD da Abadin Electrônica desenvolveu uma cura potencial para pacientes DECD?
Uma feita pelo próprio Professor Ryusenji?
Pensando bem, é claro que sim; ninguém mais poderia ter feito isso.
Mas algo continuava incomodando o cérebro de Eiji.

"Por que um bando de crackers desenvolveria algo assim?”
Eiji teve que fazer todas as perguntas que tinha em mente se quisesse confiar nesses dois.
"Fizemos um acordo com o professor Ryusenji", Dorumon disse calmamente.
"Que-! Que tipo de acordo?"
"O Professor Ruysenji nos fornece o medicamento. EM troca, ele recebe todos os dados clínicos resultantes da adminstração dele. Esses são os termos".¹
Fazia sentido para Eiji.
Se esses testes não fossem realizados em cópias de IA, mas em pacientes reais DECD, teriam que ocorrer no Mundo Digital sem lei, em pacientes cracker que operam fora da lei, para começo de conversa.
"E você concordou com isso, Kosuke?", Eiji perguntou, voltando-se para Tartarus.
Mesmo que encontrassem o Black Agumon, não havia garantia de que a droga salvaria o colega DECD de Kosuke.
Se tudo desse errado, eles estariam colocando a vida de alguém nas próprias mãos e conduzindo um experimento humano.
Kosuke não disse nada e simplesmente abriu outro monitor virtual.

O monitor revelou a imagem de  uma câmera de segurança, filmada do teto.
Eiji rapidamente percebeu que se tratava de uma fonte de alimentação de um centro médico, mas aquele não era um hospital comum.
Havia várias cápsulas grandes e alguém flutuava dentro do líquido colorido dentro desta em particular. Eiji conseguiu distinguir as feições de uma jovem na imagem difusa.
"Foi ela quem você perdeu?"
"Esta é a única maneira de poder vê-la agora. Ocasionalmente, quando eles enviam essas atualizações em vídeo. O corpo dela mal está sendo mantido e nada mais. Não sabemos o que acontecerá se administrarmos a droga com sucesso e ela recuperar a consciência".
SE ela recuperasse a consciência. As simulações sugeriam que sim, mas eram apenas isso: simulações. 

"Este medicamento me deu esperança".

Kosuke disse, fechando a mão em torno dos dados na seringa.
"Você confia no Professor Ryusenji, não é?" Eiji disse sem pensar.
"Você não, Eiji?"
"Sim, com certeza" Eiji respondeu sem hesitação. "Se esse medicamento veio do D4, então não há dúvida alguma. Sem mencionar que sou um cracker procurado e aqui está você, no mundo real, vindo até mim com tudo isso... Eu acredito em você e confio no Professor Ryusenji".
Tudo se entrelaçou perfeitamente na mente de Eiji: se ambos confiassem tanto no professor, poderiam confiar um no outro também.
"Então podemos contar com a sua cooperação no futuro, Eiji? Loogamon?"
Dorumon perguntou.
"Sim. Você também está dentro, certo amigo?"
"Pode apostar! Eu mesmo enfio a agulha no traseiro daquela faísca!", Loogamon respondeu alegremente.
"Que maravilhosamente grosseiro", disparou Dorumon.
"Pra mim já chega de você! Você quer ir embora daqui?"
"Ok, ok, vamos parar por aí antes de fazermos qualquer coisa da qual nos arrependeremos", Eiji disse, tentando aplacar seu parceiro Digimon.
Eiji foi mais uma vez lembrado do quanto Loogamon odiava ser desprezado. Eiji se perguntou se era algum tipo de orgulho de lobo codificado em seu DigiNúcleo.

"Tudo bem, tanto faz".
"Isso vale para você também, Dorumon. Ou devo direcionar isso para Kosuke? Afinal, qual de vocês está no comando aqui?"
Eiji sabia que era apenas sua própria percepção e problema pessoal, mas ele não conseguia se livrar do fato de que um cracker com os talentos consideráveis ​​de Kosuke não deveria deixar um Digimon, uma das ferramentas em sua vasta caixa de ferramentas de decifração de código, encarregado da conversa.
"Nós dois somos. Dorumon e eu administramos os FdC como uma equipe”, Kosuke respondeu.
"Uau! Sério? Então Tartarus é na verdade duas pessoas..."
Eiji disse, seu tom acusatório se transformando em admiração genuína.
"Se pensar dessa maneira ajuda você, claro. Dorumon, assim como a forma evoluída do seu filhote, também controla um dos distritos da Favela do Muro".
"Ah, é mesmo?"
Loogamon disse, virando-se para Dorumon.
"Assim como o Lobo Demônio da Avenida Nove, sim. Um distrito que é de grande interesse para os FdC por si só", acrescentou Kosuke.
Não era estranho que outras partes da Favela do Muro fosse controlada por Digimons que eram parceiros de humanos. O Mundo Real e o Mundo Digital estavam muito ligados.

"Então, estamos procurando por Leon e Pulsemon. Você está procurando por aquele Black Agumon. Você tem remédios de DECD suficientes para todos?"
Eiji disse, resumindo o assunto em questão na tentativa de reorientar a conversa.
"Temos apenas uma dose disponível", Dorumon disse gravemente.
Claro, dada a natureza secreta do D4, não era algo que a Abadin Electrônica quisesse ter mais do que uma cópia no mundo, mesmo que fossem dados facilmente replicáveis.
"Vou pedir outra dose ao professor Ryusenji. É pro Leon, ele provavelmente fará um para mim".
"Não. Contanto que possamos recuperar o Digimon, isso é o suficiente por enquanto. O Digimon, parceiro do Hacker Judge".
"Oh. Ok, claro."
Esta seria uma missão de recuperação como qualquer outra, então. Basta encontrar o Digimon perdido, capturá-lo e entregar o Dock ao Professor Ryusenji. O medicamento seria então administrado nas instalações do D4, muito mais bem equipadas.

De qualquer forma, o objetivo agora era encontrar e proteger o Digimon de Leon.

"Ah, certo. Então, vamos expor a situação".
Eiji disse, olhando entre Kosuke e Dorumon.
"Duvido muito que você, o alardeado líder dos FdC, esteja procurando ao acaso por um Digimon perdido. Você tem a possível cura para casos de DECD com você, mas agora precisamos de um plano para esse pequeno grupo de busca".
"Bem, bem, bem, veja quem está no controle!", Loogamon disse, oferecendo a Eiji o raro elogio genuíno.
"Quanto a isso..."
Kosuke se levantou e deu uma ordem para Dorumon, que stava prestes a falar.
"Eu tenho um carro estacionado na frente. Reúna tudo o que você precisa levar e venha comigo. Não há necessidade de se trocar, você pode vir vestido como está".
"Agora mesmo?! Qual é a pressa?”
A voz de Eiji tremeu.
"Não é seguro aqui. A DigiPolícia chegará em breve", Kosuke disse olhando para seu telefone.
"Tá falando sério?" Eiji gritou.
Ele ouviu um carro parar na frente de seu apartamento.

Era a DigiPolícia? Já?

Não, tinha que ser o carro mencionado por Kosuke. Carros autônomos estavam por todo o distrito de Denrin atualmente. Ele deve tê-lo chamado à porta da frente com o telefone.
"Iremos para meu esconderijo", disse Kosuke, seguindo Dorumon enquanto eles caminhavam em direção à porta da frente.
"Ah, uma base secreta!"
Eiji leu muitos mangás com esconderijos.
Casas minúsculas e despretensiosas escondidas em lugares que poucos pisariam.
"Explicarei mais quando estivermos no carro. Esta é a última jogada dos FdC: estamos reiniciando a Operação Tartarus".
"Operação Tartarus...?", Eiji disse, virando-se para Loogamon.
"Devíamos torcer por isso, não acha?"
Loogamon perguntou, virando-se para Eiji com um olhar perplexo.
"Expliquei os termos e o que está em jogo. Você vem ou não?"
Kosuke perguntou incisivamente.
"Sim. Mostre o caminho".
"Não há como voltar atrás. Esteja preparado para dizer adeus à sua antiga vida".
Chega de apartamento de cinco metros quadrados. Chega de economias escassas. Chega de leis.
Chega de...o que quer que Eiji pensasse que sabia.
Depois de mergulhar na Rede, eram apenas os dados da sua consciência e o seu parceiro Digimon aos quais ela se fundia. Nada mais importava.

Você poderia se libertar do Mundo Real e depois transcendê-lo. Quebrar o jugo entre os dois mundos.

"Nesse caso, não tenho nada do que me arrepender. Mais importante ainda, agora sei que não tenho nada a temer", Eiji disse resolutamente.

"Há um buraco onde meu coração deveria estar. Todas as minhas perdas me esvaziaram e cansei de esperar que alguém me preenchesse novamente. É hora de agir, não importa quão assustador possa parecer ou quão longe de casa isso me leve. Tenho que fazer tudo o que puder", Eiji disse resolutamente. Kosuke acenou com a cabeça em aprovação.
"Aceite a perda e o arrependimento, as restrições da sua liberdade, e mantenha-os por perto. É assim que nós, crackers, sobrevivemos".
"Essa é a única maneira que conheço de viver!", Eiji disse com um sorriso.

Liberdade na Rede. Liberdade no Mundo Digital.

"Não vou fingir que sei exatamente o que você passou, mas você é sempre bem-vindo para despejar sua consciência no meu DigiNúcleo. Não vou nem cobrar pelo privilégio", disse Loogamon, abrindo caminho para a conversa.
"Ah, Loogamon..."
"Eu até irei brincar com você em breve, se isso ajudar com aquele buraco no seu coração", disse Loogamon.
Eiji simplesmente estendeu a mão e colocou a mão na interface na cabeça deles.
Loogamon inclinou-se suavemente para ele.
"Eu adoraria, amigo", disse Eiji calmamente.
"Entendido".
Kosuke olhou com aprovação, encorajado pelo vínculo recentemente fortalecido entre Eiji e seu parceiro Digimon.
"Então nosso alvo é o Portão de Entrada. Vamos quebrar o código e chegar às profundezas do Mundo Digital!" ele gritou.





1 - De acordo com a versão japonesa do texto, o Professor Ryusenji dá o remédio para Kousuke em troca dos dados clínicos a respeito do uso dele. A versão em inglês diz o contrário: o Professor recebe o remédio e passa os dados clínicos para os crackers. Pode ter havido algum erro de tradução do japonês para o inglês ou para o português. A tradução do blog seguirá a versão japonesa por enquanto, mas mudará para a versão inglês se futuramente houver conflito de informação na própria versão japonesa a respeito desse assunto.

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