domingo, 14 de julho de 2024

Digimon Adventure - Capítulo 1.3: Animais Misteriosos



Eles vinham esperando há muito, muito tempo para enfim conhecer seus parceiros.
Suas memórias iam longe. Eles podiam se lembrar da geleira que cobria a superfície do chão, embora ela já tivesse derretido muito tempo atrás agora. Eles podiam se lembrar de quando a vegetação tinha brotado da terra nua pela primeira vez e crescido densamente no ambiante exuberante em que eles residiam agora. Embora ninguém tivesse ensinado a eles, eles sabiam como falar as palavras. Eles até sabiam quais seus nomes eram, e por quem eles estavam esperando. Todavia, o que eles não sabiam era: com qual propósito?
E ainda assim, eles esperaram.
Confaintes de que seus parceiros chegariam dos céus, eles encararam o firmamento dia após dia, chamando pelos nomes de seus parceiros.
Um deles dizia: – Taichi!
E outro
E outro chamava: – Yamato!
E os outros seguiam com – Sora!; – Jou!; –Koushiro!; – Mimi!; – Takeru!...
Um dia, aquele que estava esperando "Takeru" viu a aurora no céu.
– Olhem todo mundo!
Todos eles olharam para cima.
Instintivamente sabendo que a hora predestinada tinha chegado, cada um deles se levantou com a respiração ofegante. Alguns deles estavam tão emocionados que seus olhos até se encheram de lágrimas brilhantes.
O céu brilhou intensamente por um instante e eles ouviram gritos de muito longe.
– Uwaaaaaaaa!
Imediatamente acompanhando os gritos aterrorizados estavvam sete crianças., que eles podiam ver estarem amontadas em uma massa de braços e pernas enquanto caíam rumo ao chão.
– Taichi! Taichi! Taichi!
– Yamato! Yamato! Yamato!
Eles estavam tão felizes que pularam de alegria conforme cada um repetidamente chamava o nome do parceiro que estavam esperando. Quando uma força separou as crianças ainda no ar, os sete correram em direções diferentes, cada um deles de olho no lugar onde eles antecipavam a aterrissagem de seus parceiros, e se dispersaram rapidamente.

Com um baque surdo, Yamato atingiu o chão.
– Ai – ele gritou por reflexo, mas a verdade era que não tinha doído muito. Surpreso pela falta da dor que estava esperando, Yamato olhou para o céu.
Ele tinha certeza de que a queda tinha sido de muito alto, de muito perto da estratosfera. Poderia ser que ele estivesse alucinando? Enquanto seu corpo girava no ar durante a queda, ele pensou ter visto tido o vislumbre de algo que parecia uma ilha abaixo dele...
– Isso é estranho – Yamato murmurou, sua cabeça ainda inclinada para cima enquanto ele se levantava.
Uma olhada rápida ao redor confirmou que ele estava numa floresta. Por um momento, ele pensou que estava em algum lugar em volta do acampamento, mas a umidade que grudava em seus braços o fez mudar de ideia rapidamente. Se esse fosse mesmo o acampamento, o clima deveria estar muito mais frio...
De qualquer modo, havia coisas mais importantes com as quais se importar.
– Ei, Takeru! – ele chamou o nome de seu irmão mais novo. Quando não recebeu uma resposta, ele tentou de novo.
– Takeru?
Virando para cada direção, ele repetiu o mesmo nome de novo e de novo. Mas a voz de Takeru não era ouvida de lugar nenhum.
Yamato podia sentir o sangue deixando seu rosto. Se algo tiver acontecido com o Takeru, o que eu deveria...
– Takeru! Takeru!
Meio enlouquecido, Yamato continuou a chamar o nome de seu irmão sem parar. O rosto de sua mãe quando ela foi embora passou por sua mente.
– Takeru! Onde você está, Takeru?!
Os cantos dos olhos do menino coçaram com uma sensação de ardência. Parecia que seu peito iria se achatar com o peso de sua preocupação. Se ele acabasse incapaz de encontrar Takeru..
Foi quando ele ouviu uma voz dizer: –Yama... to?
– Quem está aí? – Yamato falou de volta, parendo abruptamente.
Embora ele não podesse ver ninguém em volta, um bicho de pelúcia da cor de uma castanha com um chifre na cabeça pulou no chão perto dele. Yamato não tinha certeza de como aquilo fazia isso, mas piscou os olhos e —
– Você é Yamato... certo?
— sua boca se mexeu enquanot falava, como se aquilo fosse um ser vivo.
– Ahn...?
Yamato não tinha ideia do que estava acontecendo, mas ele ainda tinha cabeça o suficiente para saber que não devia acreditar em algo como um bicho de pelícia falante.
Procurando desesperadamente em volta, ele disse: – Quem é você? Saia de onde estiver!
E foi quando, como que para enfatizer sua existência, o bicho de pelúcia pulou sem parar.
– Sou eu, Yamato! Tsunomon! Estive eserando por você há muito tempo!
Yamato ficou de queixo caído. E sua boca ficou aberta mesmo.
Tsunomon falou: – Você está procurando o Takeru, certo? Eu vou te levar até ele. Tenho certeza de que Tokomon já encontrou o Takeru a essa hora.

Sora ficou parada. Como se ver o estranho animal rosa com uma flor azul decorando a cabeça já não fosse o bastante, ele ainda falou claramente com ela.
– ...
Ela considerou gritar por ajuda, mas seria terrível se isso deizasse a criatura excitada.
O animal falou mais uma vez: – Eu sempre, sempre, sempre estive esperando você, Sora – ele dizia animadamente. Sua palavras eram claras e entendíveis. – É por isso que eu estou tão feliz de finalmente te encontrar!
A coisa contorcia as protuberâncias de baixo da cabeça (ela não sabia dizer se eram pés ou tentáculos) para se aprozimar de Sora, e ela imediatamente deu um passo para trás.
– N-não chegue perto de mim – Sora gritou histericamente, com uma voz muito incomum para ela.
O semblante da flor caiu com essas palavras, e o animal falou de forma trsite: – Sora... Você me odeia?
– N-não é que eu odeie você, é só... – Sora gaguejou freneticamente conforme mantinha distância. – O que diabos é você?
– Eu sou Pyocomon. Eu disse isso mais cedo.
– Não. O que eu estou perguntando é o que um Pyocomon?!
– Pyocomon é Pyocomon – a coisa disse simplesmente. – Assim como Sora é Sora.
Encarando Sora e revirando os olhos, a coisa olhou para Sora como um bebê carente pelo amor dos pais. Enquanto o coração de Sora não podia deixar de se compadecer daquela expressão, isso a deixava desconfortável ao mesmo tempo. Embora ela quisesse negar veementemente, aqueles olhos divertidos atraíam os instintos maternos dormentes em Sora, como se eles quisessem despertar.
Mordendo os lábios, Sora então soltou um grande suspiro.
– Tudo bem, então – ela disse se resignando. A afeição que ela podia sentir daqueles olhos azuis brilhantes a tinham tirado de sua cautella. – Nesse caso... ao menos uma coisa eu sei de certeza por aqui, e é que você se chama Pyocomon.

Esfregando uma folha entre os dedos, Koushiro moumorou outro 'Que misterioso'.
– Não é uma folha real... É similar à grama de plástico verde que se vê em caixas de bentō, do tipo que se vende em lojas de conveniência – ele observou. – No entendo, estou ipressionado de ver algo tão sofisticado assim.
Ele estava em uma floresta consideravelmente vasta. Os galhos das árvores tinham mais e mais folhas falsas ligados a eles, e embora não fosse uma tarefa impossível de se fazer, devia ter dado muito trabalho replicar tudo pra fazer uma floresta parecer tão realista. Mesmo pessoas com olhos treinados teriam comcordado com Koushiro que era mais economicamente barato é plantar árvores de verdade no lugar delas.
Não era só as folhas. Os cascalhos sob seus pés pareciam cubos cinzas de açúcar que se esfarelavam com facilidade, e a terra sílida parecia um caramelo escuro que era tãu duro quanto.
– Então deixe-me perguntar de novo – Kpushiro disse para o animatrônico elaboradamente feito perto dele. Nunca tinha saído do lado dele desde que o achou. – Você disse que esse lugar se chama Ilha Arquivo?
– Isso mesmo – a criatura que se chamava Mochimon (seu interior provavelmente era feito de transceptores muito potente) inflou o peito, respondendo orgulhosamente.
– Devo dizer, esse parque temático é extraordinarimaente bem feito.
– Ahn... Koushiro? O que é um parque temático?
– Você não sabe?
– Não.
Talvez a data de abertura desse parque estivesse ainda muito longe, Koushiro pensou, e a pessoa falando através da máquina (cujo sotaque era claramente da região de Kansai no Japão) estava bancando o idiota.
Isso foi tudo que Koushiro foi capaz de diser: – Bem, deixa pra lá – com um sorriso indulgente.
– De qualquer modo, Kpushiro. Todo mundo está esperando, então vamos nos apressar e voltar para eles.
Quando ele tocou o corpo arredondado de Mochimon, parecia borracha. Talvez ele foi criado com aquela espuma emborrachada que Hollywood usava em suas criações. Embora fosse um processo caro, provavelmente não era nada como troco de pão para essas pessoas se a vastidão da floresta que eles tinham criado fosse algum indicativo.
– Ok, entendi. Pode me levar até lá?
– Ok.
A criatura parecia além da felicidade enquanto se movia pelo chão num caminhar confuso. Koushiro pensou consigo mesmo que devia ter rodas debaixo daquela coisa.

Em todos os onze anos de sua vida, Jou podia jurar que nunca lidou com algo tão inexplicavelmente bizarro como isso.
Um etranho animal que parecia um cruzamento de uma foca e um cavalo marinho que deu errado o estava perseguindo. Com uma voz levada, a coisa gritava 'Joooou' enquanto flutuava no ar.
– Espera por mim, Jooou!
Ele teria sido capaz de se convencer que 'Jooou' fosse um rugido animal tipo 'Grrrrr' ou 'Uwooo', exceto que o 'Espera por mim' era claramente japonês. Talvez a etrutura de suas cordas vocais fosse similar às de um mainato ou um papagaio. Mas mesmo assim, a coisa não parecia ser um pouco fluente demais?
O que levava a uma única conclusão: – Um montro?
No minuto em que pensou nisso, Jou gritou: – Isso é impossível! É irreal demais!!!
Então isso poderia ser um sonho?
Mas assim que o encontrou, o animal tinha imediatamente se esfregado a bochecha de Jou com algo que aprecia uma nadadeira. De fato, era exatamente como uma nadadeira. Aquela sensação escorregadia e o cheiro fedido de peixe cru vindo da respiração daquilo disseram a Jou que isso absolutamente, possitivamente, não era uma sonho.  Embora fosse extremamente difícil de acreditar, aquilo era de fato real.
– Por que você está fugindo?  – a entidade que o perseguia gritou atrás dele, sua própria existência destruindo qualquer senso comum que Jou tinha cultivado ao longo de seus onze anos. Jou não podia correr rápido o bastante.
No caso, essa foi a primeira vez que Jou tinha usado toda a sua energia para corre assim. Seu coração batia como se fosse explodir apra fora do peito. A tal 'parada cardíaca' como figura de lingugem não era mais um exagero afinal.
Espera. Isso não era hora para pensar nisso.
Jou gritou: – Por favor, eu estou implorando!!! Vá embora!!! Me deixe em paz!!!
Sua voz estava tão tensa devido ao esforço, que era vergonhoso de se ouvir.

– Takeru!
Com Tsunomon liderando o caminho através da floresta, Yamato acabou cruzando com Takeru de forma abrupta.
– Ah, irmãozão!
Takeru correu alegremente para ele. Yamato procurou traços de lágrimas no rosto de Takeru, mas não conseguiu achar nada. Ele tinha certeza de que Takeru estaria chorando deseperadamente com ele por perto.
Em seus braços, Takeru estava segurando um... cofrinho de porco? Não, talvez um queimador de incenso em forma de porco? Um objeto com um cômico formato rechonchudo. Percebendo para onde Yamato olhava, Takeri respondeu: – Ah, deixa eu apresentar vocês, Esse é Tokomon – e empurrou o ornamento na cara de Yamato.
– Olá, Yamato! – aquilo gritou.
Não era um ornamento, não mesmo. Era como o Tsunomon que tinha o trazido até lá. Era um animal vivo que podia falar a língua humana.
– Tokomon disse que eles estão esperando por nós há muito, muito tempo – Takeru explicou a Yamato. Então se virou para Tokomon. – Né?
Sorrindo com a cara inteira, Tokomon concordou animado: – Isso mesmo"
Seu irmão mais novo prontamente aceitou a existência daqueles seres estranhos. Yamato só podia ficar pasmo de admiração com habilidade de Takeru de se conformar rapidamente com o ambiente. Talvez fosse porque Takeru ainda era uma criança, sua crença no Papai Noel e na Fada dos Dentes não tinha sumido ainda. Aparentemente, a dura realidade do divórcio dos pais não tinha envenenado a alma pura de Takeru, e Yamato se viu contente que seu irmãozinho tinha mantido tal inocência.
– Tokomon disse que tem mais dos amigos dele por aí – Takeru disse animado. – Tem Koromon, e Tanemon, e Pukamon, e Pyocomon, e quem mais... Tsunomon!
– Tsunomon... seira eu – Tsunmon disse, suas bochechas brilhando timidamente.
– Ah, entendi. É um prazer conhcê-lo! – Takeru saudou com uma reverência curta. – Eu sou Takeru Takaishi.
Depois da troca de saudações, Tsunomon exclamou: – Vamos lá. Vamos atrás dos outros! – e saltou apressadamente. Takeru correu atrás dele, ainda carregando Tokomon nos braços.
E Yamato foi deixado lá, incapaz de compreender a situação.
A única resposta em que ele podia pensar, que o satisfizesse, era que era tudo um sonho. Ele deveria estar sonhando que estava com Takeru nessa terra de fantasia, então ele temporariamente esqueceu a realidade. Se fosse o caso, então provavelmente não era má ideia seguir o fluzo por um tempo.
Com um sorriso tímido se formando em sues lábios, Yamato alcançou Takeru.

Quando Taichi aterrissou, ele tinha perdido a consciência com a  mão firmemente agarrada ao pequeno dispositivo que tinha aparecido de dentro da aurora. Agora aquele objeto estava brilhando fusiosamente com uma luz intensa.
– M-Mmm...
Taichi finalmente abriu os olhos, mas não era por causa da luz irradiando neles. Bem na frente de seu rosto, estava uma coisa rosa que parecia uma bola de futebol americano. Alguém tinha desenhaod grandes olhos vermelhos neça, que inexplicavelmente piscavam enquanot olhavam para ele. A metade de baixo da bola era cortada, mostrando uma grande boca sorridente com pequenos dentes afiados. E a coisa falava.
– Taichi! Taichi!
– Ele falou...
O corpo de Taichi imediamente ficou rígido.
– Aahhhh?! M-mas o quê?
Com seus olhos redondos enrugados de gato, a coisa deu um sorriso cheio de dentes com a cara inteira.
– Taichi, você acordou! Que ótimo!
E então ele tentou pular na cara de Taichi. Reagindo mais de surpresa que qualque routra coisa, Taichi empurrou a mão para frente para pará-lo e se levantou apressadamente.
– V-você pode falar? Como você sequer sabe o meu nome? Que daibos é você? – Enfurecido de confuso, Taichi só conseguia fazr perguntas e mais perguntas em sucessão.
– A bola de futebol americano se apresentou: – Eu sou Koromon!
– Koromon... Espera então você é Koromon porque é pequeno e redondo? –Taichi perguntou.
– Ahn...
O próprio Koromon não parecia saber de onde seu nome tinha vindo, então só respondeu animadamente: – Eu não tenho certeza... mas de qualquer maneira, eu estive esperando você há uma eternidade, Taichi!
E então ele tentou daltar em Taichi de novo.
Mas  Taichi virou o corpo para evitá-lo. – O que você quer dizer com 'você estava me esperando'?
Só então a grama próxima balançou e o garoto mais novo que Taichi conhecia do clube, Kouhsiro, pôs a cbeça para fora.
– Koushiro! – Taichi gritou de alívio.
Mas vendo o bicho tipo um molusco rosado aos pés do outro garoot, Taichi exclamou: –T-tem outro! Mas o que essas coisas estranhas são?
– São chamados Digimons – Koushiro respondeu encolhendo os ombros para indicar que também estava confuso. – Aparentemente esse lugar se chama Ilha Arquivo. Você já ouviu falar?
– Ilha... Arquivo? – Taichi nunca tinha ouvido falar disso antes. – Espera, então isso é uma ilha?
– Acredito que sim.
–Hmmm...
Envolvendo o queixo com amão para pensar, Taichi andou até uma árvore firme e escalou seu tronco facilmente como um macaco. Se sentando num galho, ele pegou seu minitelescópio do bolso do calção para ver os arredores.
– Vamos ver...
à sua frente, ele podia ver a floresta se estendendo por quilômetros. O que estava além era difícil de discernir. À sua esquerda se elevava uma montanha branca, tão alta que o topo era coberto por núvens grossas. À sua direita cintilava um oceano azul brilhante, parecendo uma foto perfeita daquelas em que você experaria ver celebridades posando nas capas de revistas.
– Acho que com aquele oceano ali, esse lugar realmente devia ser uma ilha...
Achando que devia perguntar a opinião de Koushiro, Taichi guardou o telescópio de volta no bolso e saltou da árvore.
Ele foi direto ao ponto: – Eu vi um oceano, mas pode ter sido um lago.
– Não importa se era um lago ou um oceano – Koushiro disse. – Ainda quer dizer que nós não estamos no Cânion Mikami.
– Mas ainda tem o Monte Fuji, não tem? Olha, vê aquela montanha por ali? – Taichi disse, apontando para a montanha irregular à sua esquerda.
– Não parece o Monte Fuji para mim – Koushiro retrucou com um suspiro.
Perto dele, Mochimon falou com uma voz confiante: – Aquela é a Montanha Infinita.
– Montanha Infinita?
– Isso mesmo.
Taichi e Koushiro lançaram olhares duvidosos um para o outro. Eles nunca tinham ouvido falar desse nome antes.
Enquanto lutavam para entender as coisas, as outras crianças logo se reuniram em volta deles. Cada um deles era conduzido por um parceiro Digimon de várias formas.
Sora e Pyocomon.
Yamato e Tsunomon.
Takeru e Tokomon.
E com um grito de estoourar os tímpanos que anunciou sua chegada...
– GYAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH!
Jou apareceu.
Quando ele reconheceu os rostos familiares que tinha conhecido no templo, Jou suspirou de alívio. Infelizmente, ele surtou quando seu olhar encontrou os outros monstros aos pés deles.
Enregicendo, o rosto de Jou empalidecou ainda mais e ele soltou um gemido: – T-tem mais deles.
Esgotando suas forças, ele afundou no chão. Foi quando o monstro foca/leão marinho mutante finalmente o alcançou.
Subindo alegremente as costas de Jou, ele disse animadamente com seu bafo de peixe: – Eu sou Pukamon! Prazer em conhecer vocês.
Jou o encarou estupefato, como se ele estivesse vendo o mundo se despedaçando diante de seus olhos.
Olhando em volta, Yamato perguntou: – Está todo mundo aqui memso? Acho que eu lembro que tinha mais uma pessoa com a gente no santuário.
– Oh – a cabeça de Jou estalou quando ele falou em realização. – Mimi. Mimi Tachikawa não está aqui.

Tanemon estava tendo dificuldade em responder as perguntas de Mimi.
– De onde eu vim? – ela repetiu inclinando a cabeça. – Mas eu sempre estive aqui...
Mimi não acreditou nem por um minuto.
– Isso não pode estar certo. Eu sei o que você é de verdade – ela insistiu. – Então... de onde você veio? Vamos, me diga!
Mimi nunca foi de acreditar em OVNIs. O assunto dificilmente era trazido à tona entre suas amigas ou a família. Mas quando essa criatura estranha apareceu de repente na frente dela e ela percebeu que não estava sonhando, que outra explicação podia haver? COm certeza esse ser parecendo uma planta devia ser um alienígena que tinha vindo do espaço sideral.
Quero dizer, pensa só, Mimi pensou consigo mesma. O universo é um lugar muito grande. Isso provavelmente não veio de um planeta no nosso sistema solar, mas faria total sentido encontrar toneladas de ETs vivendo na nebulosa nas Nuvens de Magalhães.
– Eu sempre estive aqui esperando por você, Mimi – Tanemon falou para Mimi, como se estivesse apelando. Ela mexia seus pequenos membros (ou pelo menos Mimi achava que eram membros) enquanto olhava apra ela se desculpando.
O que isso significa?
As sobranchelas de Mimi franziram enquanto ela franzia a testa pensando. Talvez essa não fosse a Terra afinal? Talvez a água que surgiu na frente do santuário fosse na verdae um OVNI? Talvez os alienígenas a abduziram e viajaram bilhões de anos-luz  e a trouxeram para esse planeta, que parecia muito a Terra, onde ela passaria o resto de sua vida?!
– Eu não gosto disso – Mimi gritou estridentemente. – Se isso é verdade, então me mande de volta para casa! Me leve de volta pro meu papai e minha mamãe agora mesmo!
Na verdade, Mimi era uma garota muito bem comportada por naturezaEra só que, em alguns casos, ela responderia à lógica interna que ela tinha formado na cabeça sem levar em conta o que tinha sido dito a ela durante a conversa. Isso frequentemnte deixava as pessoas que falavam com ela - e até as amigas dela - muito, muito confusas e incapazes de saber como seguir com a conversa.
Em outras palavras, Mimi ficaria com raiva, choraria ou riria até seu chapéu cair, independente de qual era o assunto anteriormente falado, e a pessoa falando com ela ficaria sem ideia nenhuma de como lidar com ela.
Era exatamente o que estava acontecendo agora.
Aos olhos de Tanemon, Mimi tinha ficado chateada quando ela mencionou que esteve esperando Mimi, e agora ela achava que essas palaras eram a causa da raiva da garota. O pensamento a entristeceu, porque Tanemon queira o reconhecimento e o apreço de Mimi mais do que de qualquer um.
Tanemon também não era do tipo que ia fundo em pensamentos lógicos. Quando Mimi gritou, ela não entendia o porquê, mas ela ficou cada vez mais triste e miserável. Para expressar esses sentimentos, ela explodiu em lágrimas.
– Memso que você me peça pra fazzer isso, eu... – Tanemon começou a soluçar.
Intrigada com o comportamento repentino do alienígena, Mimi instantaneamente ficou quieta. Talvez os alienígenas do Planeta Tanemon fossem na verdade muito legais e só quisessem ser amigos de terráqueos. Embora ela tivesse sido pega aleatoriamente por eles como representante da Terra, tratar a oferta deles assim seria muito ruim da parte dela. Seria ridículo acreditar que essa coisa soluçante causaria uma guerra entre a Terra e o Planeta Tanemon, mas Mimi ainda concordava que era necessário formas relações amistosas primeiro.
– Ah, não chore. Por favor, não chore –Mimi se desculpou suavemente com Tanemon enquanto confortava a prquena crinaça. – Me desculpe. Foi erro meu. Você está certa, eu tenho certeza que nós podemos nos tornar amigas. Então vamos, seque esses olhos.
Exibindo seu lindo sorriso assinatura, que tinha cativado os corações de muitos estudantes garotos, ela ergueu a mão para Tanemon, oferencendo um aperto de mão. Desse jeito, não iria parecer fora de lugar se o ombro de Mimi ostentasse uma insígnia de 'Embaixadora da Paz Internacional'.
–...... Ok.
Tanemon parou de chorar, mas ela estava curiosa com como responder à oferta de mão de Mimi.
Não totalmente certa, ela curvou a folha em ciam de sua cabeça e tocou timidamente e mão de Mimi.
E o primeiro contato comemorativo entre a Terra e o Planeta Tanemon foi um sucesso! Mimi pensou com um suspiro aliviado, quando um súbito e alto 'vrrrmmmm' soou acima de suas cabeças.
Deve ser um OVNI, Mimi pensou.



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